Mais tempo para a Transitar
A criação da autarquia Transitar vai demorar um pouco mais de tempo que o Executivo municipal esperava. Mesmo após apelo ao presidente do Legislativo, Alécio Espínola (PSC), para que o projeto entrasse em votação o mais rápido possível, a Comissão de Justiça decidiu que precisa de tempo para analisar o texto que vai dar fim à Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito). O procurador jurídico Luciano Braga Côrtes será chamado pelos vereadores para esclarecer dúvidas relevantes, como o custo, visto que terão de ser pagas várias indenizações aos trabalhadores.
Aos quiosques
Uma emenda importante vai alterar o projeto que define as atividades legais nos quiosques da Avenida Brasil. Ela dá aval ao prefeito escolher as atividades nas estruturas – já teve parecer favorável nas comissões e deve ser votada daqui a três sessões.
Inquisição
Os vereadores aprovaram ontem as mudanças no Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Municipais da Administração Direta e Indireta e da Câmara Municipal de Cascavel. O debate foi longo. A primeira emenda que define a prorrogação de processos internos em 60 dias prorrogado para mais 60 teve aceitação de todos. Porém, a última emenda proposta por Fernando Hallberg (PDT), que estipulava afastamento imediato do denunciado, inflamou o debate. “O tribunal da inquisição estará instalado”, declarou o líder do Governo, Romulo Quintino (PSL). Tal medida, na visão de Quintino, geraria uma instabilidade no serviço público devido a possíveis retaliações políticas. Além de Fernando, Pedro Sampaio (PSDB) e Jorge Bocasanta (Pros) defenderam a emenda, que foi rejeitada pela maioria.
Prazos descumpridos
Defensor da categoria da segurança pública, Sebastião Madril (PMB) lembrou que prazo é algo deixado de lado há um bom tempo pela administração municipal. Madril cobra há tempos o Regimento Interno da Guarda Municipal, que deveria ser escrito e aprovado em 180 dias e, segundo ele, até agora não tem nada – causando prejuízos aos servidores. “Quem faz algo errado não tem punição”.
De volta ao INSS
O deputado federal Evandro Roman tem divulgado uma declaração da Câmara Federal que atesta que desde 8 de maio ele deixou o Plano de Seguridade Social dos Congressistas e voltou ao regime do INSS. O assunto gerou mal-estar e até uma representação no Conselho de Ética contra o deputado Boca Aberta, que espalhou por aí que Roman não pretendia abrir mão da mamata do Congresso.