Exonera e nomeia
Movimentação no Diário Oficial da Câmara de Vereadores tem despertado a atenção. As exonerações e as nomeações ficaram ainda mais frequentes – mesmo após supostas acomodações dos cargos. Um caso é ainda mais curioso, que trata de um servidor comissionado que foi nomeado e exonerado seis vezes em pouco mais de dois meses: Volnei Mecabo foi nomeado em janeiro como gerente de Comissões Permanentes, salário R$ 7.504, depois em fevereiro nomeado como assessor especial de gabinete, salário de R$ 6.035, e ontem nomeado agora como gerente na gestão de Pessoas, com salário de R$ 7.504. Claro que cada nomeação precedida da exoneração do anterior. Está difícil de assentar o sujeito.
Precisa de denúncia
Sobre o caso Parra… Em relação à função da Comissão de Ética da Câmara, o presidente Olavo Santos (PHS) declara que, mesmo com denúncias e declarações – inclusive a investigação de mais de um ano contra Roberto Parra (MDB) no Ministério Público -, é preciso que ocorra uma representação popular, ou seja, legalmente o grupo não pode investigar sem que seja formalizada uma denúncia na comissão. Mais sobre isso você lê na página 4.
Põe buraco nisso
Se depender do pedido apresentado ontem na Câmara de Vereadores, vai faltar material para tapar todos os buracos da Avenida Piquiri, entre o viaduto e a Avenida Barão do Rio Branco. A solicitação foi encaminhada ao secretário de Obras, Adelino Ribeiro. Já virou um problema crônico.
Conversões
Os motoristas ainda não se adaptaram à proibição da conversão a esquerda na Avenida Brasil com Avenida Barão do Rio Branco. Ou se recusam a aceitar. O vereador Sebastião Madril (PMB) quer que a Companhia de Trânsito analise essa situação. Sugere o parlamentar que seja liberado o acesso. Afinal, basta fazer a conta de quem é mais prejudicado com o fechamento.
Bom de lábia
Impressionou a postura do presidente da Cettrans, Alsir Pelissaro, ao enfrentar mais de 20 profissionais de engenharia e arquitetura. Chegou à reunião sozinho – sem especialistas -, de mãos vazias e respondeu a todos. Por mais pesadas que fossem as críticas, com tranquilidade, justificou cada ação desempenhada pela Companhia. Agora, se convenceu é outra história.
Milhões para nada?
Diante de um investimento faraônico como o feito em Cascavel pelo BID (Banco de Desenvolvimento Interamericano), esperava-se ao menos que a cidade tivesse elementos suficientes para ser usada como referência no quesito trânsito. Eis que entre as vozes no encontro do Concidade, uma apontou o que muitos já viram, mas não tiveram coragem de dizer: não houve inovação alguma.