Política

Esplanada: menos embaixadas, estrangeiras vindo e a redução dos preços

Menos Embaixadas

O Ministério das Relações Exteriores fechou, ano passado, seis embaixadas, conforme documento (Ofício 5 – 2020) encaminhado à Câmara Federal e ao qual a Coluna teve acesso. As representações diplomáticas foram abertas durante os Governos Lula da Silva e Dilma Rousseff, e estavam instaladas em Dominica, Antígua e Barbuda, Granada, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas e República da Libéria. No ofício, o Itamaraty posiciona ainda que nenhuma embaixada foi aberta no passado e nenhuma repartição consular foi fechada.

Bem na fita

Ônix Lorenzoni, ministro da Cidadania (inclui Esporte), levou claque e foi ovacionado ontem – teve até assovio – na cerimônia dos 100 anos do Brasil na Olimpíada.

Fui!

No evento, que contou com o presidente Jair Bolsonaro e ex-atletas medalhistas, a ex-nadadora Rebeca Gusmão, hoje assessora do PCdoB no Congresso, saiu cabisbaixa no meio da cerimônia.

Bem na fita 2

Embora tenha ficado pouco tempo com gabinete no Palácio, o general Floriano Peixoto, hoje presidente dos Correios, tornou-se o militar de alta patente dos mais paparicados por políticos e colegas da Esplanada.

***Dr. Ficha limpa

O PSB venceu disputa contra o Patriota e filiou, recentemente, o ex-juiz e advogado Márlon Reis, idealizador da Lei Ficha Limpa. Dias antes de assinar a ficha de filiação do PSB, Márlon fora indicado para ocupar o posto de 2º vice-presidente do Patriota no Tocantins. O ex-juiz negou e irá integrar a Executiva Nacional do PSB.

***Rumo às urnas

Márlon já disputou o Governo do Tocantins, obteve pouco resultado nas urnas, e agora está de olho em uma vaga na Câmara Federal. A filiação foi conduzida pessoalmente pelo presidente do PSB, Carlos Siqueira, que se refere a Márlon como grande jurista.

**Estrangeiras vindo

Empresas estrangeiras não vão mais precisar ter representação no Brasil para participar de licitações. Conforme Instrução Normativa publicada pelo Ministério da Economia, a representação legal dos futuros fornecedores no Brasil deve ocorrer somente na execução do contrato. Antes, as estrangeiras podiam entrar em processos licitatórios desde que tivessem parceria nacional.

Aliado na moita

O ex-ministro da Cidadania Osmar Terra diz que não tem mágoa da saída da pasta. “Até porque o motivo da saída não foi meu”. Continuará, como deputado, apoiando o Governo.

Fora da curva

O PSDB se preocupa com o desempenho abaixo do esperado em 2018 e possíveis impactos nas eleições municipais. É o que afirma à Coluna o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan: “Claro que preocupa; 2018 foi um ponto fora da curva na política brasileira, para o bem e para o mal. Nosso desafio não é mudarmos todas as nossas bandeiras, mas sim comunicá-las e aplicá-las de forma mais efetiva”.

PoA

Sobre as alianças para a disputa municipal, o tucano afirma que a diretriz é manter o projeto de modernização e humanização da cidade, “enfrentando com transparência e coragem as reformas”.

Zona de conflito

A queda nos índices de criminalidade no Brasil nos últimos meses acentua o embate entre o governo federal e governadores. O ministro da Justiça, Sergio Moro, atribui o recuo nos crimes às ações da pasta que comanda e do Governo Bolsonaro, como o isolamento dos líderes criminosos e o controle de presídios estaduais.

Outro lado

Já o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), por exemplo, atribui a redução de homicídios no Estado ao programa Estado Presente criado e implantado por ele quando governou o ES entre 2011 e 2014.

Agora, vai!

O ministro da Economia, Paulo Guedes, incorporou à sua pauta o projeto de lei do deputado federal Hugo Motta (MDB-PB) que prevê eliminar intermediários no segmento de gás e combustíveis. Percebeu que a proposta poderá resultar na redução dos preços da gasolina, do etanol, do gás de cozinha e do querosene de aviação. A primeira medida de Guedes foi criar um grupo de trabalho para abrir o mercado de combustíveis de aviação. No mercado, no Palácio e em boa parte do Congresso, a reação é de que esse projeto é o caminho mais curto para que o presidente Bolsonaro consiga combater os abusos praticados nos preços dos combustíveis.