Governo civil-militar
O governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) terá um perfil diferente dos eleitos democraticamente nas últimas décadas, assim como ele. Será um governo civil composto por militares. Haverá oficiais de alta patente, da ativa e da reserva, em todos, todos os ministérios – sejam ministros ou integrantes de cargos do segundo escalão. Não diferente no Congresso. O filho Flávio, senador eleito pelo Rio de Janeiro, terá como chefe de gabinete em Brasília o atual na Alerj, coronel da FAB Braga Grilo.
Pacotão social
As Secretarias dos Direitos Humanos, das Mulheres, da Igualdade Racial e da Juventude serão fundidas numa pasta.
3 em 1
Vem aí o Ministério da Educação, Cultura e Esporte.
Na moita
Quem anda quieto mas chega forte em 2019 é Pr. Everaldo, “dono” do PSC. Elegeu os governadores do Amazonas e Rio de Janeiro. E fez boa bancada no Congresso.
Batalha…
Começou uma discreta batalha entre eleitos para o Senado para medição de forças nas conversas da transição com o presidente Bolsonaro. O PTB, que tem três senadores eleitos, espalha na praça que pode chegar a quatro, com Pedro Fernandes (MA), suplente da eleita Eliziane Lins (PPS). A turma da senadora não quer papo sobre isso.
…senatorial
Já Eliziane, cuja equipe garante que fica no Senado, articula para ser a líder de um bloco de oposição a Bolsonaro, com dois senadores do PPS e cinco da Rede. Ela pretende ser líder do grupo no Senado. Haverá reunião dos eleitos semana que vem.
Aliados no Trabalho
O “dono” do PTB, Roberto Jefferson, quer chegar com argumentos para Bolsonaro a fim de propor algo para o partido na Esplanada. Jefferson e Bolsonaro conversaram muito à época em que o presidenciável ficou sem partido para disputar a eleição.
Ensaio
Mendonça Filho, o ex-ministro da Educação de Michel Temer, é cotado para ser ministro de Bolsonaro. Da cota do DEM, e principalmente para ser um opositor ao governo socialista de Paulo Câmara no importante colégio eleitoral de Pernambuco.
Voz do Calote
Não adiantou a ligação do presidente Maduro. Passou um recibo de desespero de quem deve muito ao Brasil. Bolsonaro vai fazer devassa nos empréstimos – não pagos – do BNDES para empresas que fizeram obras na Venezuela, que deu o calote.
***Outro cenário
Veja a situação do Distrito Federal. Os votos brancos, nulos e as abstenções passaram de 586 mil votos. Ou seja: 30% dos eleitores rejeitaram Ibaneis (o eleito) e Rollemberg.
Caixa forte
A eleição de João Dória para o governo de São Paulo poderá se refletir no desempenho dos ativos das indústrias do Estado mais rico do País, cuja arrecadação tributária – de janeiro até agosto deste ano – levou mais de R$ 110 bilhões aos cofres estaduais.
Peso do imposto
Para o presidente da Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de SP, Rodrigo Spada, o sucesso de Dória dependerá do tratamento ao fiscal e tributário. “Não apenas para reunir os recursos para o financiamento das políticas públicas, mas também para buscar a superação dos inúmeros problemas do modelo de tributação no consumo”.
Palácios
Há algo de utopia no discurso dos governadores eleitos do Rio, Witzel, e de Minas, Zema, em anunciar que vão manter a residência atual e desdenhar dos palácios como residências tradicionais de governadores. O arrependimento virá com a reclamação dos vizinhos diante do primeiro protesto pesado, daqueles de fechar as ruas do bairro.