Curitiba – O BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) é o primeiro banco do País a operar o Fundo Clima, com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para financiamento de projetos de pessoas físicas e jurídicas destinados à instalação de sistemas de geração fotovoltaico e de aquecimento solar, além de outros equipamentos cadastrados no subprograma do Fundo Clima Máquinas e Equipamentos Eficientes.
No Paraná, diversos projetos estão em análise, sendo a maior demanda por sistemas fotovoltaicos. A primeira operação aprovada foi o financiamento para a empresa Cerealista Coradini, do município de Bagé, no Rio Grande do Sul, no valor de R$ 3,5 milhões, destinados à implantação de uma planta fotovoltaica de 1 MW, equivalente ao consumo residencial de 300 casas, aproximadamente.
O Fundo Clima
O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, ou Fundo Clima, é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima. Constitui-se em um fundo de natureza contábil, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de apoiar projetos ou estudos e financiar empreendimentos que tenham como objetivo a mitigação das mudanças climáticas.
O subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes do Fundo Clima permite financiar 80% dos itens apoiáveis, ao custo final de 4,03% ao ano, para beneficiárias finais com renda bruta de até R$ 90 milhões. Para beneficiárias finais com renda bruta acima R$ 90 milhões, o custo é de 4,55% ao ano.
O financiamento de fontes energéticas renováveis contribui para a estruturação de uma nova cadeia industrial brasileira, além de reforçar o compromisso com a sustentabilidade.