Opinião

Plenitude humana e homoafetividade

Amparar
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“Os homoafetivos são membros da família e como tais devem ser reconhecidos e valorizados. Caso contrário, se fere o amor” (Bert Hellinger)

Bert Hellinger descobriu, a partir da prática das Constelações Familiares, as leis que regem as relações humanas. Descobriu também que a violação delas acarreta um ônus que recai não apenas sobre o violador, mas sobre o sistema familiar como um todo.

São três as leis, que Hellinger chama de “Ordens do Amor”: 1ª) “Todos os membros da família têm um direito por igual a serem reconhecidos como membros”; 2ª) “A relação entre os membros da família deve reger-se pelo princípio do equilíbrio entre o dar e o tomar”; 3ª) “O lugar de cada membro da família é determinado pela ordem de chegada ao sistema”.

Na frase que destacamos, Hellinger aponta para a necessidade de reconhecer e honrar o membro homoafetivo como membro pleno e igual da família. Excluir é “ferir uma ordem do amor”.

Quando a família exclui um de seus membros por ser homoafetivo, causa um dano ao sistema familiar inteiro. Qual a consequência? Um membro de geração seguinte ao excluído, escolhido aleatoriamente pela consciência coletiva, adotará, inconscientemente, as dores e sofrimentos do membro excluído.

Muitos comportamentos disfuncionais e incompreensíveis dentro da família são consequência da violação da “lei do pertencimento”: a exclusão de um membro, por preconceito ou intolerância, ao seu direito de ser reconhecido e honrado como membro por igual do sistema familiar.

Quando Hellinger mostra a necessidade de honrar e o reconhecer o membro homoafetivo sob pena de provocar consequências prejudiciais a outros membros da família, ele nos alerta de que a homoafetividade é uma condição humana que não diminui em nada a pessoa. Aponta para a necessidade de olhar com respeito para a dignidade de um ser com a mesma perfeição de todo ser humano.

Ninguém escolhe ser homoafetivo. A pessoa simplesmente é e em geral desde o dia em que chega ao mundo. O daria a alguém o direito de julgar outra pessoa por uma condição que ele não escolheu?

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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar

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