Esportes

Toledano Lucas Lóh fala da volta ao Brasil e da medalha no Mundial

Toledo – Com a medalha de prata do Campeonato Mundial masculino de vôlei no peito, conquistada no último domingo, na Itália, o ponteiro Lucas Lóh desembarcou nesta semana em São Paulo, onde entrou em quadra na terça-feira à noite para estrear com a camisa do Sesi-SP e ainda ajudar o time a garantir a vaga nas semifinais do Campeonato Paulista. Foi o retorno do atleta toledano às quadras brasileiras após uma temporada vitoriosa no Halkbank, um dos mais tradicionais times da Turquia.

O Sesi precisava da vitória sobre o Super Vôlei Santo André, após ter perdido o primeiro confronto por 3 sets a 2. Revertendo a desvantagem, o time venceu o jogo por 3 sets a 0 e, na sequência, o Golden Set (set extra) por 25 a 20. Agora, a equipe paulista enfrenta o Corinthians-Guarulhos nas semifinais da competição – ontem foi o jogo de ida e amanhã será o de volta, na casa do Sesi.

“Voltamos em um momento de decisão no Paulista e é muito importante estar com o grupo completo para a continuidade da temporada”, disse Lucas, que entrou em quadra no Golden Set.

No Mundial, Lucas protagonizou duas defesas importantes que contribuíram para a vitória do Brasil sobre a Rússia, por 3 a 2. Mas não foi só isso. O ponteiro teve papel importante no passe da seleção brasileira quando acionado, especialmente, contra a Bélgica e a Sérvia. Este foi o primeiro Mundial adulto na carreira de Lucas.

“Para mim, essa medalha de prata significa o resultado de muito trabalho e dedicação. Todo o time se doou ao máximo desde o início dos treinamentos e durante o campeonato. Claro que gostaríamos de ganhar o ouro, porém esse grupo sempre foi muito desacreditado e chegarmos nessa final provou que fomos muito fortes”.

 

Momento difícil

Dentre os momentos marcantes em seu primeiro Mundial com a seleção brasileira, o ponteiro toledano Lucas Lóh relembrou o mais difícil no campeonato: a derrota para a Holanda, ainda na primeira fase. “Depois de uma vitória suada contra a França, que era uma das favoritas ao título, perder para a Holanda foi um balde de água fria. Ali foi quando a gente se reergueu mais forte ainda”. Sobre o seu futuro na seleção, Lucas Lóh é cauteloso. “O Mundial mostrou que somos capazes de chegar longe, mas não garante nada para o futuro. Quem quiser chegar lá, tem de continuar evoluindo e estar bem no momento das competições”, completou.