Esportes

Meta do Comitê Olímpico do Brasil para medalhas fica perto do improvável

O Time Brasil vai precisar dos velhos conhecidos para alcançar a ousada meta
de terminar os Jogos Olímpicos entre os dez primeiros: o vôlei e o futebol. Após
uma semana de desempenho magro, os esportes coletivos em que o país tem mais
peso no cenário internacional serão determinantes para que o alvo esperado pelo
Comitê Olímpico do Brasil (COB) seja atingido. O ranking leva em conta o número
total de medalhas, e não a posição pelos ouros conquistados.

Duas das três medalhas conquistadas até agora vieram do judô ? o ouro de
Rafaela Silva e o bronze de Rafael Baby. Apesar da predominância, o desempenho
ficou aquém do esperado.

Na natação, os resultados também ficaram abaixo do
previsto. Bruno Fratus, quarto em Londres-2012, ficou em sexto nos 50m livre.
João Luiz Gomes Júnior, terceiro no ranking nos 100m peito, fechou a prova em
quinto. Já Thiago Pereira, medalhista de prata há quatro anos, ficou longe do
pódio.

As apostas agora estão concentradas em três vertentes: a
supremacia recente, caso do vôlei feminino; o brilho individual ? há boas
chances para Isaquias Queiroz na canoagem e Ana Marcela Cunha na maratona
aquática ?; e a força da história ? caso do futebol masculino, pentacampeão
mundial, em busca de um ouro inédito.

Nas últimas cinco Olimpíadas, os países que ocuparam a
décima posição no quadro de medalhas flutuaram entre sete e onze ouros. Para
ficar entre os extremos e chegar a nove, ainda faltam oito ouros ? um por dia, a
partir de hoje.