Esportes

Marcus Vinicius D'Almeida elogia estrutura olímpica

Um dos caçulas da delegação brasileira na Rio-2016, Marcus Vinicius D’Almeida, de 18 anos, do tiro com arco, foi só elogios à infraestrutura olímpica. O atleta, que chegou ao local no domingo, já treinou nesta segunda-feira no Sambódromo, palco da modalidade nos Jogos.

– Para mim, está tudo perfeito aqui. Tudo certo com os ônibus, não tenho o que falar. Estou realizando um dos meus sonhos, que era entrar na Vila Olímpica, ter o meu quarto e chamar tudo de olímpico. Aqui até o passo é olímpico ? brincou o medalhista de prata na Copa do Mundo de 2014

Nem mesmo os cerca de 40 quilômetros que separam a Vila Olímpica do Sambódromo tiraram o bom humor do atleta. Perguntado se a viagem de uma hora para chegar ao local de competição incomoda, Marcus respondeu:

– Para mim é indiferente. Vou dormindo. É aceitável, não teve trânsito hoje.

Praticamente a duas semanas de sua estreia nos Jogos, o atirador está na contagem regressiva:

– Este era um dos sonhos que queria realizar, estou realizando tranquilo. Não falta nada. Agora é botar a cabeça no lugar e estar preparado para isso ? finalizou.

BRASILEIROS COMENTAM POEIRA NOS APARTAMENTOS

Os atletas brasileiros do tiro com arco, de uma maneira geral, também elogiaram a Vila. Os atiradores Bernardo Oliveira e Daniel Rezende afirmaram que não viram o vazamento que atingiu o térreo do prédio do Brasil. Mas revelaram que ainda é preciso fazer um pequeno reparo em relação à limpeza.

– Não tivemos grandes problemas. Há ainda uma questão pequena de limpeza nos apartamentos. O banheiro e a privada ainda estão empoeirados, mas isso é coisa de apartamento novo. Fomos os primeiros a chegar. Tenho certeza que tudo vai ser normalizado em breve – disse Bernardo.

Daniel concordou com Bernardo com a questão da limpeza, mas lembrou que em Londres-2012 seu banheiro não tinha água quente. Ao fazer comparações entre as edições londrina e carioca do megaevento, o arqueiro disse que a estrutura do Rio é mais impressionante.

– Aqui é tudo muito grande, muito maior que a de Londres. Os quartos são maiores e temos mais conforto. Por exemplo, em Londres eram quatro pessoas para dividir o mesmo banheiro. Aqui, é um banheiro para cada duas – disse Daniel.

Os dois arqueiros disseram não ter ouvido barulhos dos reparos no prédio da Austrália, que fica ao lado do edifício brasileiro, durante a noite. E contaram que a moradia brasileira na Vila foi escolhida estrategicamente na parte mais silenciosa do empreendimento para garantir o sossego aos atletas.