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Fluminense perde para a Ponte Preta e dá adeus às chances de chegar ao G-6

31025492201_a162a3c92f_k.jpgApós a derrota deste domingo contra a Ponte Preta, por 1 a 0, em Campinas, o
Fluminense já não depende mais do Brasileiro para conseguir uma vaga na
Libertadores. Com 49 pontos e barrado matematicamente do G-6 ? não passa nos
critérios de desempate o Botafogo, sexto com 55 pontos ? resta ao tricolor
esperar que a zona da Libertadores abra mais uma vaga, caso o Atlético-MG seja
campeão da Copa do Brasil. Uma temporada que se encaminha para um fim
melancólico, cuja síntese é a sequência de oito jogos sem vitória.

O Fluminense era superior quando sofreu o gol do time da casa. A equipe
carioca havia levado perigo duas vezes em lances que passaram pelos pés de
Richarlison, único atacante de ofício do esquema montado pelo técnico Marcão.
Movimentando-se bastante pelo ataque, o jovem centroavante primeiro invadiu a
área pela direita, aos 23, com um giro inteligente para se livrar da marcação, e
exigiu Aranha com um chute forte.

Depois, aos 27, ele recebeu de Cícero pela
esquerda e cruzou rasteiro para Gustavo Scarpa, que bateu prensado e no rebote,
desequilibrado, não conseguiu empurrar para o gol aberto. Na metade do primeiro tempo, Wendel chegou a assustar
a torcida da Ponte Preta com uma assistência não intencional para Cícero, que
cabeceou na pequena área e exigiu defesa à queima-roupa de Aranha.

BOBEIRA DA ZAGA

A inconstância tricolor, no entanto, voltou a aparecer. Se nos últimos cinco
jogos o Fluminense abriu o placar e deixou a vitória escapar, desta vez o time
adversário saiu na frente em um cochilo da zaga. Aos 41,
porém, o mesmo Wendel acertou o lado: lançado por Rhayner, ex-jogador do
Flu, o camisa 10 da Ponte se antecipou a Henrique e aproveitou a hesitação de Gum para chutar
de canhota, com a bola caindo. Acertou o ângulo de Julio César, que nada pôde
fazer para evitar o gol da equipe de Campinas.

Marcão tentou corrigir os problemas do time e voltou do intervalo com o veloz
Marcos Jr. no lugar de Pierre, que já tinha cartão amarelo. Logo aos 12 minutos
lançou outro atacante, o veterano Magno Alves, no lugar do apagado Marquinho,
que não mostrava cacoete para atuar adiantado. Em seu primeiro lance, o Magnata
desviou cruzamento de Wellington Silva e obrigou Aranha a trabalhar
novamente.

As mudanças, contudo, não tornaram o Fluminense perigoso
e ainda deixaram o time em
inferioridade numérica no meio-campo, invertendo o panorama do primeiro tempo. A Ponte,
no contra-ataque, teve grande chance de ampliar com
Rhayner, que acertou o lado de fora da rede aos 37. No último lance, em escanteio, o goleiro Julio César foi para a área da Ponte e a sobra ficou com a equipe de Campinas. Douglas derrubou Rhayner para evitar o segundo gol e acabou expulso.