Único atleta entre os homens que conseguiu quebrar um recorde mundial na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, o sul-africano Wayde van Niekerk foi eleito o atleta do ano pela Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC, na sigla em inglês). O anúncio foi feito durante o evento da ANOC realizado em Doha, no Qatar.
No Rio, Van Niekerk venceu a prova dos 400m. Largando na raia 8, o sul-africano cravou 43s03, rompendo a marca de 43s18 que pertencia a Michael Johnson há 17 anos.
O atleta foi um dos três que conseguiram quebrar um recorde mundial no Rio. As outras quebras vieram entre as mulheres. A etíope Almaz Ayana estabeleceu a nova marca dos 10.000m (29m17s45) e a polonesa Anita Wlodarczyk quebrou o recorde do arremesso de martelo (82,29m).
Se Van Niekerk venceu entre os homens, entre as mulheres a vencedora foi a tenista Monica Puig. Na final olímpica, Monica derrotou a alemã Angelique Kerber, conquistando a primeira medalha de ouro da história de Porto Rico.
Por equipes, o time masculino de Fiji, medalha de ouro no rúgbi de sete, e o time feminino de hóquei sobre a grama, foram os vencedores.
Já o Comitê Olímpico Britânico recebeu o prêmio equipe nacional mais bem sucedida. Os britânicos terminaram em segundo no quadro de medalhas no Rio, atrás apenas dos Estados Unidos, com 67 medalhas. Foi a melhor performance da história da equipe, que havia conquistado 65 medalhas em Londres-2012. A Grã-Bretanha foi a primeira nação a ganhar mais medalhas em uma Olimpíada imediatamente depois a de ter sido a sede.
Na terça-feira, a a judoca Rafaela Silva. havia recebido o prêmio de performance mais inspiradora. A carioca conquistou o ouro nos Jogos do Rio.
