Chapecó – Em entrevista coletiva após a megaoperação que simulou o funeral dos 19 jogadores da Chapecoense, mais o técnico Caio Júnior, mortos na tragédia que vitimou quase todo o elenco do Verdão do Oeste, o vice-presidente jurídico da equipe catarinense, Luiz Antônio Palaoro, disse ontem esperar que cerca de 100 mil pessoas passem pela Arena Condá para o velório coletivo que ocorrerá assim que os corpos chegarem da Colômbia.
Já de acordo com o secretário de Segurança de Medellín, Gustavo Villegas, até a tarde de ontem haviam sido identificados 27 corpos das 71 vítimas do acidente. Segundo ele, a meta era identificar todas as vítimas até o fim do dia para ser possível a realização do translado dos corpos para a Bolívia e depois para o Brasil ainda nesta quinta-feira, ou no mais tardar amanhã.
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“Não temos como afirmar em que data serão liberados. Não temos como afirmar exatamente a data em que serão enviados ao Brasil”, disse na entrevista o agora presidente do conselho deliberativo da Chape, Gelson Dalla Costa.
O vice-presidente jurídico Luiz Antônio Palaoro também falou sobre o velório coletivo. “Pensamos na ordem de 100 mil torcedores neste dia de dor. Os caixões em princípio devem estar lacrados. É um episódio para o qual estávamos todos despreparados. O estado de Santa Catarina que vai preparar todo o cerimonial do velório”, disse.
