Em entrevista à rádio uruguaia Sport890, o responsável pela contratação de voos da seleção uruguaia, Fernando Rivas, afirmou que a Lamia ofereceu um voo entre Montevidéu e Lima, no Peru, sem escalas. O voo aconteceria na mesma aeronave que caiu em Medellín com a delegação da Chapecoense, a Avro RJ85, que tem autonomia de voo de apenas quatro horas e meia, meia hora a menos do que seria necessário para viajar à Lima. Em março de 2017, o Uruguai enfrenta o Peru, fora de casa, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
? Me apresentaram a proposta para ir para Lima num voo de quase cinco horas, em março, com escala em Santa Cruz de la Sierra (na Bolívia). Fechamos com Tam porque, por mais que fosse mais barata, foi descartada por essa parada em Santa Cruz. Então, eles se manifestam que, com menos passageiros, poderiam fazer (o voo direto), o que é um disparate pela autonomia, que não chega a cinco horas. É claro que descartamos o plano ? afirmou Fernando Rivas.
Rivas afirmou também que a empresa já havia oferecido serviços para dois jogos das Eliminatórias que aconteceram em outubro. Apesar do valor, que classificou como ?tentador?, a proposta foi rejeitada. Rivas afirmou ainda que consultou conhecidos no mercado aéreo e que não recebeu boas referências.