CHAPECÓ (SC) – Aos gritos de “foi assassinato” e amarrado em uma cruz, um torcedor da Chapecoense chama atenção neste sábado de luto na Arena Condá. André Rhouhlas viajou 1.800 km para prestar sua homenagem ao clube do coração.
Tragédia da Chapecoense dia IV
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O mineiro que também é jornalista demorou 30 horas para chegar a tempo de acompanhar o sepultamento dos jogadores e diretoria do time.
Na cruz amarrada ao corpo ele também carrega placas com o nome das vítimas da tragédia.
– Esta cruz demonstra minha dor, meu sofrimento. Mas também demonstra que não foi acidente, que foi um crime, um homicídio – diz.
Ainda segundo o torcedor, é preciso que o acidente não seja esquecido.
– Alguém precisa ser punido por isso. Foi uma irresponsabilidade, um erro, uma falha muito grande que não pode passar em branco.
A sua crítica vem sustentanda pelas informações que dão conta de que o avião da Chapecoense caiu por falta de combustível, matando os 71 passageiros, conforme a investigação vem apontando até o momento.