Economistas do banco Goldman Sachs fizeram uma projeção sobre o quadro de medalhas da Olimpíada do Rio onde os brasileiros aparecem em 16º lugar. Eles levaram em conta “as variáveis macroeconômicas e as relações estatísticas para fazer o levantamento, que tem os EUA em primeiro lugar. Para o Comitê Olímpico Brasileiro, a meta é ficar em décimo.
O estudo segue o modelo da Olimpíada de 2012, quando a instituição acertou 10 dos 11 primeiros países no quadro de medalhas. A Goldman Sachs cravou também o número de vezes em que os anfitriões britânicos subiram no topo do pódio, 65. O primeiro critério para definir a ordem dos países no quadro de medalhas é o número de ouros, seguido das pratas e dos bronzes
As projeções do Goldman para os cinco primeiros colocados:
1º Estados Unidos: 106 medalhas sendo 45 de ouro
2º China: 89 medalhas e 36 de ouro
3º Reino Unido: 59 no total, 23 de ouro
4º Rússia: 58 medalhas e 14 de ouro
5º Coreia do Sul: 28 medalhas ao todo e 13 de ouro
16º Brasil: 22 medalhas, sendo 5 de ouro.
As condições de crescimento do país, como indicadores do ambiente político e institucional, o tamanho de sua população e seu desempenho em edições anteriores dos Jogos são alguns dos fatores analisados para fazer a lista. Para este ano, o estudo teve que levar em conta o corte de cerca de um terço da delegação da Rússia. Normalmente, os russos são frequentadores do top-5 da tabela, mas este ano estão com menos atletas por causa do banimento por doping.
OUTRAS PREVISÕES
A Olimpíada é uma oportunidade de a Goldman Sachs acertar em 2016, depois de passar perto na Eurocopa. O banco apontou a anfitriã França como provável campeã da competição. Os donos da casa perderam na final para Portugal, que aparece na lista dos economistas em quinto, atrás de Alemanha, Espanha e Inglaterra.
Antes da Copa de 2014, o Brasil aparecia com 48% de chance de título. A eliminação de Itália e Espanha ainda na primeira fase foram outros fatores que escaparam das projeções. O banco, no entanto, acertou os vencedores de todas as partidas da fase eliminatória, exceto a derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a 1.