Depois do aumento do número de participantes da Copa Libertadores divulgado pela Conmebol, agora é a Copa do Mundo que pode ficar inchada. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, defendeu que o torneio passe a ter 48 participantes a partir do Mundial de 2026, cujo local ainda não está definido. De acordo com o dirigente, África e Ásia seriam os grandes beneficiados com o aumento do torneio, ganhando mais vagas na competição. A proposta deve ser apresentada no próximo Congressos da entidade.
TABELA: Jogos e classificação das eliminatórias na América do Sul
Quando era candidato à presidência da entidade, Infantino defendeu um torneio com 40 seleções. Desde a Copa de 1998, na França, o Mundial tem 32 equipes.
TABELA: Jogos e classificação das eliminatórias na Europa
– Nosso papel é desenvolver o futebol e, por isso, durante a minha campanha propus um Mundial em 2022 com 40 equipes, oito a mais do que atualmente – afirmou Infantino, em visita a Bogotá, na Colômbia.
Caso o Mundial de 2026 passe a ter 48 equipes, o formato de disputa teria que ser alterado para que o torneio não seja muito longo. O presidente da Fifa sugeriu que 32 equipes disputassem um mata-mata em que os 16 vencedores se juntariam aos 16 melhores times na fase de grupos, que teria 32 seleções.
– Os 16 melhores se classificam para a fase de grupos. Os 32 restantes jogariam uma partida, um playoff, três dias antes de começar o campeonato para determinar os outros 16. Assim teríamos os 32 finalistas – disse.
Para Infantino, o formato com 48 seleções e uma partida eliminatória logo no início trará mais emoção para os torcedores.
Infantino esteve na Colômbia para a inauguração da nova sede da Federação Colombiana de Futebol. Ele participou de um jogo festivo que contou com a presença de ex-jogadores como o lateral direito Cafu e o francês Trezeguet. Pelo time do Fifa Legends, eles enfrentaram uma seleção de veteranos colombianos que contou com nomes como Valderrama e Rincón.