Nas primeiras palavras como presidente empossado do Fluminense, Pedro Abad se mostrou aberto ao diálogo em todas as frentes. Seja com o presidente da Ferj, Rubens Lopes, que esteve presente na posse, nas Laranjeiras, ou a quem estiver disposto a ser parceiro no Maracanã.
Ao contrário do Flamengo, que se mostrou irredutível em relação a algumas empresas que brigam pela concessão do estádio, Abad não fecha as portas a ninguém.
– O Fluminense ainda tem contrato em vigor, mais de 32 anos, e aguarda o desfecho. Estamos abertos a qualquer parceiro que queria conversar – disse após a posse.
O tom adotado por Abad, novo presidente tricolor, foi diferente das palavras usadas pelo Flamengo em comunicado divulgado nesta terça-feira. O clube rubro-negro endureceu o discurso contra um dos consórcios que estão na disputa pelo comando do estádio e afirmou que o seu time não atuará no Maracanã se ele permanecer sob o comando de empresas consideradas “hostis”.
As críticas do Flamengo são para as empresas Lagardère, da França, e BWA, do Brasil, que disputam com o grupo CSM/GL/Amsterdam Arenas o direito de comandar o estádio.
“O Flamengo se recusa a firmar um compromisso de longo prazo com entidades que no passado e em tratativas recentes não apresentaram comportamento compatível com os princípios e valores adotados pelo clube”, disse a nota do Flamengo.
Sobre reforços, Abad também foi econômico. Não citou nomes, mas garantiu que os tricolores gostarão dos nomes em vista.
– São jogadores para serem titulares – despistou.