Após conseguir a classificação à final do revezamento 4x100m com o tempo de 38s19, o oitavo no geral, o time brasileiro formado por Ricardo de Souza, Vitor Hugo dos Santos, Bruno de Barros e Jorge Vides ganhou uma confiança capaz de tecer desafios aos todos poderosos jamaicanos.
– Agora é sonhar com uma corrida melhor, se fizer isso, ganha medalha. É a segunda melhor marca nossa, mas tem que fazer melhor, porque já havíamos feito 38s10. A gente não pode se assustar, podemos correr melhor. O Japão ganhou a série, e a Jamaica não está com este poder todo como a gente imagina. Com Bolt ou em Bolt, isso não quer dizer nada, porque revezamento são quatro e ele só corre uma parte da prova – disse Bruno de Barros, pronto para fazer os ajustes necessários até a decisão de amanhã:
– A gente errou algumas passagens e tem que corrigir isso aí.
MULHERES FORA
Enquanto os homens comemoram, as mulheres lamentam. Após ficarem fora da zona de classificação, elas ainda foram desclassificadas pelo toque no time americano, que acabou chegando em último e ficou fora da final.
– Foi toque braço com braço. Eu vi a Kauiza toda na raia, o pé estava correto e, mesmo se desequilibrando, não saiu da raia. Então, não sei por que fomos desclassificadas – disse Rosângela Santos, que compôs o time com Bruna Farias, Franciela Krasucki, Kauiza Venâncio.
Ana Cláudia Lemos, a principal velocista, não correu porque está lesionada. Ela havia cumprido cinco meses de suspensão por ter testado positivo para o anabolizante Oxandrolona em fevereiro.
– Entramos da mesma forma que entraríamos com ela na equipe, porque as seis que treinaram estes dois anos estavam prontas para estar ali e fazer um grande resultado – completou Rosângela.