Doha – Sem muito alarde, o Mundial de Clubes da Fifa começou ontem (11) com o Al-Saad, time que ganhou a vaga por ser do país-sede, confirmando o favoritismo sobre o Hienghène, equipe semiamadora da Nova Caledônia que se classificou à competição no Catar como campeã inédita da Liga dos Campeões da Oceania. A vitória por 3 a 1 dos anfitriões, entretanto, deu-se apenas na prorrogação.
Treinado pelo espanhol Xavi Hernández, ex-jogador do Barcelona e que atuou como atleta do time catari nas últimas três temporadas, o Al-Saad se classificou para as quartas de final do Mundial, fase na qual enfrentará o mexicano Monterrey, campeão da Concacaf, no sábado (14), às 14h30 (de Brasília). Deste jogo sairá o adversário do Liverpool na semifinal, marcada para a próxima quarta-feira (18).
Ontem, a vitória dos donos da casa teve grande interferência do árbitro de vídeo, em uma partida movimentada e aberta muito por conta da fragilidade defensiva dos dois oponentes. O time de Xavi mostrou maior qualidade técnica e conseguiu construir algumas jogadas interessantes. No entanto, a deficiência na conclusão impediu a vitória no tempo normal. Foram inúmeras oportunidades desperdiçadas ao longo do jogo.
O primeiro gol saiu aos 26min do primeiro tempo para o time casa, anotado por Bounedjah e valido após análise do árbitro de vídeo, que interveio no jogo em seis oportunidades. Foi assim também no gol de empate dos visitantes, marcado por Roine no primeiro minuto da segunda etapa. Além disso, a tecnologia também analisou duas possíveis penalidades e ainda anulou dois gols do Al-Sadd, ambos por conta de impedimento.
Na prorrogação, o Al-Sadd, enfim, transformou a superioridade em gols e construiu o triunfo que poderia ter sido obtido com facilidade no tempo normal. O lateral-esquerdo Abdelkarim, aos 9min do 1º tempo, em cobrança de tiro livre indireto na área, e o lateral-direito Pedro Miguel, aos 8min do 2º tempo, decretaram a vitória dos donos da casa.