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Fluminense começa a montar futebol para 2017. Presidente eleito promete um ídolo

Após a eleição de Pedro Abad para a presidência do Fluminense, os nomes para o departamento de futebol do clube começam a ser conhecidos de maneira extraoficial. Roger, ex-Grêmio, é o preferido para o posto de treinador, vago desde a saída de Levir Culpi, e que está sendo ocupado de maneira interina por Marcão.

Pedro Antônio está cotado para ser o vice de futebol e Marcelo Teixeira, gerente da base, pode voltar a integrar o futebol profissional, porque já foi gerente na gestão de Peter Siemsen. Alexandre Torres, filho de Carlos Alberto Torres, e Fernando Gonçalves, hoje no Flamengo, são outros nomes de executivos especulados.

TABELA: Jogos e classificação da Série A

Campeão da Copa do Brasil com o Fluminense em 2007 como jogador, Roger foi o nome mais falado por Abad durante a campanha. Em seu planejamento, divulgado em entrevistas, o novo presidente costumava dizer que o treinador era que precisava se encaixar na filosofia do clube, e não o contrário. Dentro deste ponto de vista, Roger terá pela frente, se a teoria for posta em prática, um núcleo de futebol colaborativo. Abad, em entrevista pré-eleição ao GLOBO , disse o que pensa da montagem do elenco.

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? Eu pretendo criar um grupo para decidir a estratégia de montagem do elenco. O gerente da base fará parte, junto com o gerente executivo, treinador e o presidente e o vice ? afirmou Abad na ocasião.

Fluminense em 27 de novembro

O novo presidente, inclusive, planeja criar um documento chamado Ata de Contratação, no qual estarão registrados todas as movimentações deste grupo no que diz respeito à ida do clube ao mercado. Ele, ainda naquela entrevista, disse não temer a divergência de opiniões. No sábado, após ser eleito, Abad defendeu uma maneira mais profissional de fazer futebol.

? Não há lugar para amadorismo. O Fluminense precisa de uma organização interna que seja mais próxima de uma organização privada. É difícil, mas é possível com muito trabalho ? garantiu.

Pedro Antônio ficaria com a pasta mais importante do clube. Candidato forte à sucessão de Peter, ele desistiu de concorrer ao saber que dependeria de uma mudança no estatuto do clube, porque não é sócio há cinco anos. Ele foi o responsável por erguer o CT da Barra da Tijuca, que leva o seu nome e foi uma promessa de campanha de Peter, e já atuou em outras ocasiões no departamento de futebol, como nas negociações para o patrocínio da Vitton 44 e nas rodadas de debates em Brasília no que diz respeito ao Profut. Tem um perfil empresarial e é respeitado dentro do tricolor.

EM BUSCA DE UMA ESTRELA

Já Marcelo Teixeira é um homem de campo. Foi repatriado da Inglaterra pela gestão de Peter. Ele trabalhou como observador do Manchester United na América do Sul e já havia sido diretor da base entre 2002 e 2007, além de gerente de futebol profissional a partir de 2011. Atualmente, cuida do celeiro de talentos em Xerém.

Em campo, o clube deverá contratar um ídolo para o lugar de Fred, como falou Abad na mesma entrevista ao GLOBO:

? O Fluminense precisa de um ídolo e vamos buscar assim que assumir.