Boston – O período em que a Seleção Brasileira está passando nos Estados Unidos seria de observação, mas uma palavrinha com peso gigantesco pesa sobre a consciência de Dunga: cobrança.
Por causa dela, o treinador está propenso a mandar a campo, contra os Estados Unidos, um time com o que tem de melhor, deixando um pouco de lado testes que serviriam para o início nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.
A primeira observação é depois do treinamento conversar com os jogadores para ver o desgaste de cada um. Depois, teremos de saber se colocaremos um time para ganhar ou para testar os jogadores. Todos sabem que a Seleção tem que ganhar. Vamos conversar internamente para solucionar esta equação, considerou Dunga.
Na vitória sobre a Costa Rica, o comandante testou uma formação pensando na estreia na competição sul-americana. Como Neymar não vai poder jogar contra o Chile e a Venezuela, Lucas Lima ganhou uma posição no meio de campo, enquanto Willian, Douglas Costa jogaram mais adiantados, com Hulk fazendo o papel de centroavante.
A tendência natural seria a repetição desta formação, até porque Dunga abriu esta possibilidade ainda em Nova Jersey, onde afirmou que precisava dar mais oportunidades aos jogadores. Ele revelou que a sua intenção seria a de testar novos valores. No entanto, a exigência por vitória martela a cabeça.
A minha ideia é fixa na observação de jogadores que ainda não tiveram muitas oportunidades, mas temos que relevar sobre aquilo que é cobrado constantemente. Essa cobrança imensa é normal, mas se tivéssemos um pouco mais de paciência, seguramente teríamos um rendimento ainda melhor, declarou.
Esta questão ou equação, como Dunga prefere destacar, será solucionada e ficará guardada internamente. A Seleção fez um treinamento sem dar acesso à imprensa, que só pode acompanhar os 15 minutos finais da movimentação, no Gillette Stadium, local do duelo contra os Estados Unidos, nesta terça (8), às 21h40 (de Brasília).
(Com informações do Lance!)