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Conmebol mantém final da Libertadores com jogos de ida e volta

Após a confirmação de diversas alterações na fórmula de disputa da Libertadores de 2017, como a duração da competição de fevereiro a novembro e o aumento de 38 para 44 participantes – seis deles classificados via Campeonato Brasileiro – a Conmebol definiu que a final do maior torneio da América do Sul continuará tendo jogos de ida e volta. A final em jogo único e disputada em campo neutro, ponto mais controverso da reforma, por ora está descartada. No entanto, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, destacou que a entidade pode retomar a proposta em edições futuras do torneio.

No comunicado, Domínguez reforçou que a final em partida única seria um “elemento integrador na América do Sul”, deixando explícito que ainda lutará pelo fim da decisão com jogos de ida e volta. Libertadores em 04/10/2016

– A ideia de uma final única é organizar uma grande festa para celebrar o futebol e fazer dele um elemento integrador na América do Sul. Do ponto de vista esportivo, uma sede pré-definida tem o atrativo de oferecer um campo de jogo neutro para os finalistas, conservando um elemento de surpresa, pois sempre existe a possibilidade de que um time local chegue à final – ressaltou o mandatário.

Mesmo enfrentando grande resistência, como os argumentos de dificuldade de locomoção dos torcedores e o consequente risco de decisões em estádios com espaços vagos, Alejandro Domínguez deixou claro que continuará lutando pela ideia, que aproximaria o modelo da final da Libertadores ao da Liga dos Campeões. O presidente da Conmebol ressaltou que as questões logísticas são uma preocupação da confederação.

– Claro que isto requer um plano de primeiro nível para garantir a excelência em termos de logística, infraestrutura, segurança, mobilidade e organização de eventos. Também escutamos as preocupações dos torcedores, e a Conmebol deve trabalhar para que haja alternativas de viagem e alojamento que permitam toda a paixão de uma final da Taça Libertadores chegue a qualquer cidade – defendeu

Outra mudança confirmada é o fim da classificação simultânea para a disputa da Libertadores e da Copa Sul-Americana. A medida afeta os campeonatos de Paraguai, Uruguai e Equador. Nesses países, os critérios de classificação permitia que um mesmo time se classificasse para as duas competições continentais, algo proibido com a partir de agora. A Conmebol alega que o objetivo é abrir espaço para que mais clubes possam participar de pelo menos de uma das competições.

Ainda assim, dez das equipes que forem eliminados na fase de grupos da Libertadores, os oito terceiros colocados e os dois melhores quartos, poderão participar da Sul-Americana, que agora será disputada por 54 equipes e terá duração de março a dezembro.