Ao que tudo indica, temos uma seleção que joga um jogo de cada vez e de acordo com o adversário que está na frente. É a sensação que fica dos dois últimos jogos pelas Eliminatórias.
Fez para o gasto diante da retrancada Venezuela, criando o que pôde ser criado e tendo ótimo aproveitamento percentual em finalizações, assim como foi cirúrgica diante uma seleção que tentou propor o jogo e deixou o espaço necessário para a seleção criar.
E, convenhamos, deixar espaço para esses jogadores que são destaques nos times em que jogaram mundo afora é pedir para, no mínimo, tomar um sufoco.
O Uruguai arriscou, e perdeu.
Os números sob o comando de Tite impressionam. São 20 jogos consecutivos sem derrota. Poucos gols sofridos, vários marcados.
Mais que isso, a nova safra está correspondendo. Não sentiu o peso da amarelinha.
Vai classificar para a Copa? Claro! Nunca ficamos fora.
E tem outro detalhe que está chamando a atenção.
Já perceberam como as declarações dos jogadores estão mais carregadas de sentimento por estar na seleção? Como os jogadores estão mais engajados com as coisas que acontecem por aqui?
Só pra citar alguns exemplos: Galhardo chorou ao receber a convocação dentro do avião em que estava a delegação do Inter e desceu correndo para se apresentar.
Richarlisson fez gol e mandou recado para as autoridades no Amapá que não conseguem fornecer energia elétrica para a população.
Arthur também marcou e falou com emoção do primeiro gol com a camisa.
Parece que estamos no caminho certo.
Difícil
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Não bastou a derrota para a seleção brasileira, em casa, que deixou o Uruguai na rabeira da zona de classificação para a Copa, a Celeste Olímpica ainda tem que se cuidar com o aparecimento dos casos de covid-19. Pelo menos sete integrantes da seleção foram diagnosticados com a doença, entre eles, cinco membros da comissão técnica. Luis Suarez, testado positivo antes do jogo contra o Brasil, voltou a testar e fica fora do jogo do Atlético de Madri contra o Barcelona.
Mais dois
Dez jogos e nenhuma vitória. Time na lanterna do Brasileirão. A receita para a demissão de mais um técnico no futebol brasileiro. Enderson Moreira foi demitido do Goiás na noite de terça-feira. Antes, o time goiano já havia demitido Ney Franco e Thiago Larghi. Agora, o técnico do time sub-20, Augusto Cesar, será “promovido”. Na Série B, a situação não é diferente. Com 12 jogos, uma vitória e a lanterna na mão, Gilson Kleina deixou o Náutico.
Que fase!
Desde que fez uma pedalada de mais de 600km para ser apresentado no Fluminense, o atacante Fred não está tendo vida fácil. Além de não balançar as redes como antigamente, o jogador já passou por covid-19 e, agora, sofreu um entorse no tornozelo que deve tirá-lo da partida contra o Internacional, no próximo domingo.
Não abalou
Se fosse Tite, a casa já teria caído. Mas aconteceu com Joachim Löw, técnico da seleção da Alemanha, que tomou 6 a 0 da Espanha em jogo da Liga das Nações. A imprensa alemã chamou o jogo de “Massacre de Sevilha”, mas a CBF deles, a DFB, tratou de garantir o técnico no comando. Löw está completando 14 anos no comando da seleção e é apontado como o grande responsável pela mudança de fundamentos que levaram o país ao título mundial.
Cancelou
Uma série de atos da presidência da Federação Paranaense de Futebol publicados no início da semana confirmou o cancelamento de diversas competições das categorias de base, Estadual Feminino e Taça Paraná em 2020, tudo por conta da pandemia. Logo que o coronavírus chegou por aqui, a FPF já havia emitido comunicados de adiamento. Agora, o cancelamento deixa o ano de 2020 apenas com campeões estaduais no futebol profissional.
