Depois de um feriado prolongado e de observar as coisas todas que ocorreram em locais como o Lago, a Avenida Brasil e a Rua Paraná, fica fácil explicar por que Cascavel está voltando ao cenário laranja no painel de contágio do coronavírus e, consequentemente, fica difícil defender que os eventos esportivos oficialmente liberados voltem a ter público.
Os espaços públicos que citei estiveram apinhados de gente, seja praticando atividade física, seja jogando conversa fora. Muita gente sem proteção e, consequentemente, porta aberta para o bichinho invisível. Resultado??? Três dias depois do feriado ampliamos a média de casos.
Quem paga a conta? Casas de eventos, profissionais como garçons, cozinheiras, mecânicos, educadores físicos, produtores de som, luz, shows, hotéis… e por aí vai.
Imagino que as autoridades devem pensar: se com decreto, lei, gente morrendo, o pessoal não respeita, imagina se liberarmos para irem assistir a um jogo?
Eu gostaria muito de poder narrar um jogo ou uma corrida com arquibancada cheia, mas, enquanto essa situação continuar, só vejo mais restrições vindo por aí.
Pois é, a consciência de coletividade está perdendo para o bichinho invisível.
O esporte vai sofrendo uma grande derrota.
E o público, claro, segue o jogo entre a vida e morte.
Será?
Alguns eventos esportivos estão programados para Cascavel em setembro e outubro. No autódromo, tem Stock Car e Turismo Nacional. No Kartódromo, a retomada do Metropolitano. Nos ginásios, jogos da LNF, da Liga Paraná e da Série Ouro. Além de outras competições do calendário estadual. A mudança do quadro anunciada ontem pela Secretaria de Saúde já deixou organizadores com a pulga atrás da orelha.
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Douglas, ex-Grêmio e Corinthians. Zé Love, ex-Santos. Fernandinho, ex-Palmeiras. Neto Baiano, ex-Vitória. Todos eles estão na Série D, defendendo o Brasiliense. Para não ficarem desempregados a partir de domingo, eles precisam vencer o confronto contra o Tocantinópolis para reverter o placar do jogo de ida e conquistar uma vaga na fase de grupos da competição.
