Incógnita. Esta é a palavra que permeia o quarto jogo da série decisiva da NBA, na noite nesta sexta-feira, às 22h, dois dias depois do Cleveland Cavaliers vencer o Golden State Warriors com ampla vantagem. A vitória por 120 a 90 quebrou a facilidade com que os Warriors vinham vencendo a série, e lançou uma dúvida: será que LeBron & cia. conseguiram, enfim, achar a melhor forma de enfrentar o atual campeão da NBA?
O Golden State, que derrotou justamente os Cavaliers na decisão de 2015, havia atropelado nos dois primeiros jogos da decisão deste ano — vitórias por 104 a 89 e 110 a 77, ambas na Oracle Arena, em Oakland. Na primeira partida, diante da forte marcação do Cleveland sobre os “splash brothers” Klay Thompson e Stephen Curry, reservas como Leandrinho e Shaun Livingston brilharam e garantiram uma vitória acachapante.
Curry e Thompson melhoraram a pontuação no segundo jogo, que teve como grande destaque pelo Golden State o pivô Draymond Green, com 28 pontos. Depois daquela partida, o próprio LeBron James apareceu abatido para declarar que o Cleveland não representara ameaça ao Golden State. Parecia que a série se encerraria no quarto jogo, mínimo possível para uma equipe abrir vantagem inalcançável. Só parecia.
Veio o terceiro jogo, em Cleveland, e o time da casa ressuscitou. LeBron foi o cestinha, com 32 pontos, enquanto Curry (19 pontos) novamente não teve atuação exuberante. A defesa dos Cavaliers finalmente funcionou por completo, dificultando a vida tanto de Curry e Thompson (10 pontos) quanto dos reservas de Golden State.
Se os ajustes dos Cavaliers funcionarem novamente, desta vez em Oakland, a série pode ficar empatada em 2 a 2, ganhando contornos imprevisíveis. O pivô Kevin Love, que desfalcou Cleveland no jogo 3 por conta de uma pancada na cabeça, ainda é dúvida — palavra que define bem os rumos da série atualmente.