No Dia Internacional da Mulher, o Cruzeiro vai entrar em campo chamando a atenção para dramas cotidianos da realidade feminina. No jogo contra o Murici, em Alagoas, pela Copa do Brasil, o time mineiro vai entrar em campo com camisas que mostram, na numeração dos jogadores, dificuldades enfrentadas pelas mulheres.
O número 11, por exemplo, faz alusão ao fato de que a cada 11 minutos uma mulher é vítima de estupro no país. As estatísticas foram levantadas pela ONG Azminas.
– O Cruzeiro tem participado de diversas campanhas contra qualquer tipo de preconceito. Em pleno século XXI, não é tolerável ver as mulheres sofrerem atos de violência e discriminação. Com esta ação, nos juntamos a todos que combatem as desigualdades contra pessoas do sexo feminino – disse Gilvan de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro.
– Muita gente pensa que a luta pelos direitos das mulheres não faz mais sentido, mas os dados que os jogadores vão exibir mostram o quanto essa questão segue sendo atual – disse a diretora institucional da ONG Azminas, Letícia Bahia.