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Brasileira luta por medalha no Mundial Paralímpico de Halterofilismo

Mariana D'Andrea está entre as quatro melhores atletas do mundo

Brasileira luta por medalha no Mundial Paralímpico de Halterofilismo

A halterofilista brasileira Mariana D’Andrea está entre as quatro melhores atletas da categoria até 67 kg do mundo. A paulista de 21 anos compete nesta terça-feira (16), a partir das às 6h30 (horário de Brasília), por uma medalha no Mundial Paralímpico de Halterofilismo, que está sendo realizado na cidade de Nur-Sultan, capital do Cazaquistão.

Em abril deste ano, durante uma competição em Curitiba, Mariana levantou 119 quilos, resultado que a posicionou entre as quatro melhores do ranking mundial. À frente dela estão a chinesa Yujiao Tan (140 kg), a egípcia Fatma Omar (135 kg) e a nigeriana Olaitan Ibrahim (125 kg). Todas presentes neste mundial.

“Eu espero fazer uma ótima participação aqui no Mundial do Cazaquistão, me colocar entre as melhores do mundo e melhorar a minha marca pessoal”, disse Mariana, que tem nanismo. Em 2018 ela foi eleita melhor halterofilista do país, ganhando o Prêmio Paralímpicos.

Além de Mariana, outro brasileiro compete nesta terça-feira no Congress Center. O paraibano Ailton Andrade, da categoria até 80 kg masculina, Ailton destacou-se no Regional das Américas de 2018, na Colômbia, conquistando a medalha de prata. O atleta de 34 anos tem uma limitação em sua perna esquerda decorrente de paralisia infantil.

Neste domingo (14), Bruno Carra quase conquista um lugar no pódio. O paulista da cidade de Salto ficou com a quinta colocação na categoria masculina até 59 kg, conseguindo o melhor resultado brasileiro do dia na classe adulta. O halterofilista garantiu a quinta colocação ao erguer 175 kg em sua segunda tentativa. Na derradeira chance, ele elevou o peso para 184 kg, que lhe renderiam a medalha de bronze, mas não conseguiu a classificação, pois não teve validado o movimento que asseguraria a ele um lugar no pódio.

O ouro ficou com o egípcio campeão paralímpico Sherif Osman, com 196 kg. A prata foi para o chinês Yongkai Qi (195 kg), e o bronze para o chileno Juan Garrido, com 184 kg. “Cometi um erro na minha primeira tentativa e isso acarretou em eu ter de ir direto a um peso maior na última chance. Mas eu saio com a sensação de que dei o meu melhor. A competição em si foi boa”, disse Bruno.

O Brasil ganhou até agora três medalhas. Todas na classe Júnior. Lucas Manoel (ouro até 49 kg), Marcos Terentino (ouro até 54 kg) e Vinicius Freitas (prata até 80 kg) já subiram ao pódio. O Mundial no Cazaquistão vai até 20 de julho e conta com 11 brasileiros entre os 488 atletas de 76 países. Hoje nenhum brasileiro esteve em ação.