RIO – Já classificada para as quartas de final, a seleção brasileira feminina de handebol enfrenta Montenegro, hoje, às 9h30m, na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, pela última rodada do Grupo A. Apesar da aparente tranquilidade, diante de uma equipe já eliminada, vencer – e bem – é fundamental. Afinal, atualmente na segunda posição da chave, o Brasil quer terminar a fase classificatória no topo da tabela para, teoricamente, encarar um adversário mais fraco no mata-mata. Handebol – 13.08
O cruzamento acontece da seguinte forma: o melhor classificado pega o quarto do Grupo B (composto por Rússia, França, Suécia, Holanda, Coreia do Sul e Argentina, em ordem de classificação atual). O segundo, enfrenta o terceiro. E assim sucessivamente.
A Noruega ocupa a primeira colocação do Grupo A, com os mesmos seis pontos das brasileiras (três vitórias), mas possui um saldo de gols melhor (19, contra 15 das anfitriãs). As nórdicas terão pela frente logo mais a Romênia, às 16h40m. As romenas, com quatro pontos, estão empatadas com angolanas e espanholas. Porém, a Espanha (único time a vencer Brasil), que joga com Angola às 19h50m, em confronto direto, leva vantagem na diferença de gols em relação às concorrentes.
No Grupo B, já estão definidas as quatro seleções classificadas: Rússia, França, Suécia e Holanda.
A líder é a Rússia, única equipe com 100% de aproveitamento no torneio, com oito pontos. Em seguida vem a França, com seis (três vitórias), única equipe que pode tirar as russas da liderança, pois, além de estarem a apenas dois pontos de distância, possuem um saldo de gols melhor (23 contra 14). A Rússia enfrenta a Suécia, às 14h40m. E as francesas, as argentinas – lanternas da chave, com nenhum ponto marcado – às 21h50m.
A outra partida do Grupo B é entre Holanda e Coreia do Sul, às 19h50m. As coreanas, que só marcaram um ponto, estão na penúltima posição do grupo e se despedem da disputa. Enquanto as holandesas, com quatro, estão na quarta colocação. As suecas estão na terceira. Uma das duas, provavelmente, estará no caminho do Brasil, na próxima fase.
Na seleção brasileira, o discurso está ensaiado: não vai ter “escolha” de adversária. A ordem é, primeiro, vencer Montenegro. Depois, na sequência, ir para cima de quem vier pela frente.
? Não estou ligando para quem vem do outro lado. O que não podemos é perder a nossa alegria de jogar, como aconteceu na partida contra a Espanha ? ensina a armadora Duda Amorim.
Até porque, de acordo com o técnico Morten Soubak, não há adversário fácil nos Jogos. Uma prova é a surpreendente seleção de Angola, da goleira gordinha Bá. O Brasil, na última sexta-feira, teve dificuldades para vencer as africanas, consideradas as zebras da competição, por 28 a 24.
? O handebol é uma modalidade onde diversas equipes têm chances de medalha. Então estamos preparados para todas as possibilidade (nas quartas de final) ? afirma o técnico Morten Soubak.