Entre todos os desafios que precedem o início dos Jogos Olímpicos, a finalização de arenas de disputas já não está na lista de preocupações dos organizadores. À exceção do velódromo e do centro de tênis, o Parque Olímpico da Barra é uma obra praticamente acabada, com 99% de execução, de acordo com a prefeitura do Rio.
A obra mais crítica, o velódromo, atingiu 97% de conclusão, mesmo patamar do Centro de Tênis, que está com cores novas, diferentes das originais, a pedido de jogadores e emissoras de TV, que tiveram dificuldades para visualizar a protagonista: a bola amarela.
No Complexo Esportivo de Deodoro, há trabalho intenso no Centro de Hipismo, onde ocorre a finalização do prédio da vila dos tratadores. Na Lagoa, o processo de dragagem do leito está em curso para assegurar a profundidade mínima de três metros, exigência da Federação Internacional de Remo.
Se por um lado as obras estão dadas como prontas (a prefeitura já trabalha com a perspectiva de 100% do parque concluído), existe um trabalho frenético e tenso para viabilizar todas as operações essenciais ao espetáculo.
ATRASO EM INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
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Além dos já conhecidos desafios, como as instalações elétricas e as operações de transporte público, a organização dos Jogos enfrenta o tempo que corre para concluir as chamadas instalações provisórias, espalhadas por toda a cidade.
São elementos que preenchem uma arena inteira, como ocorre no caso da arena de vôlei de praia, hoje um arranha-céu de ferro na Praia de Copacabana, ou garantem o apoio obrigatório para atletas e delegações, como ocorre no Parque Olímpico, em Deodoro e na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde praticamente toda a arquibancada é provisória (o plano original era a instalação de uma arquibancada sobre o espelho d’água, mas a ideia foi abandonada por dificuldades de licenciamento, agravadas pelos problemas de caixa do Comitê Organizador).
Entre todas as instalações temporárias, as mais atrasadas estão em Deodoro. São tendas de apoio que servem até mesmo para os técnicos de controle de dopagem. Estas estruturas sofreram mudanças de projeto há menos de um ano como parte dos esforços para contenção de custos.
Tanto a prefeitura quanto o Comitê Rio 2016 garantem que todas as obras, inclusive as instalações temporárias, ficarão prontas antes do início das competições esportivas.
