Economia

China importa quase o triplo de carne suína

Os embarques da carne no primeiro trimestre foram de 951 mil toneladas

China importa quase o triplo de carne suína

As importações de carne suína da China em março quase triplicaram na comparação com mesmo mês do ano passado, de acordo com dados de alfândega divulgados ontem (14), com compradores buscando preencher a escassez de oferta doméstica após a peste suína africana ter dizimado o rebanho do país. Maior consumidora global de carne suína, a China importou 391 mil toneladas em março, contra 127,2 mil toneladas em março de 2019, segundo cálculos da Reuters com base nos dados oficiais. Os embarques da carne no primeiro trimestre foram de 951 mil toneladas, quase duas vezes mais que o registrado em mesmo período do ano anterior, de acordo com os números da Administração Geral de Alfândegas.

Peste suína

A peste suína africana reduziu em ao menos 40% o rebanho suíno da China e reduziu o número de porcas em até 60% em 2019, o que cortou a produção de carne suína e levou os preços da carne favorita dos chineses a máximas recorde. A China havia importado 560 mil toneladas de carne suína nos primeiros dois meses de 2020, alta de 158% na comparação anual.

Produtos agrícolas

A China importou US$ 5,05 bilhões em produtos agrícolas dos Estados Unidos nos primeiros três meses de 2020, alta de 110% na comparação com mesmo período do ano passado, segundo dados de alfândega. A China se comprometeu com compras adicionais de produtos agrícolas dos EUA no total de US$ 32 bilhões ao longo dos próximos dois anos, segundo o acordo comercial de Fase 1 entre os dois países.

Isso incluiria, em 2020, cerca de US$ 12,5 bilhões adicionais aos números-base de 2017, de US$ 24 bilhões, além de US$ 9,5 bilhões adicionais em relação aos números base em 2021. A China importou 7,81 mi de ton de soja dos EUA no primeiro trimestre, uma alta de 210% na comparação a 2019. As importações de algodão dos EUA foram de 124 mil toneladas, alta de 43,5%. O valor dos embarques foi de 1,59 bilhão de iuanes, alta de 17%.