Toledo – Foi se o tempo em que o asfalto era símbolo de áreas urbanas. Hoje ele está no interior, garantindo mais qualidade e tranquilidade ao homem do campo. Pelo menos é assim em Toledo. O município está perto de alcançar a meta dos 300 quilômetros de rodovias rurais. O marco será totalizado na obra de pavimentação na Linha Santo Antônio, que está em andamento.
As estradas rurais asfaltadas implicam no melhor escoamento da produção, bem como o recebimento de equipamentos e produtos para as atividades agropecuárias. Isso representa mais agilidade e precisão para o campo.
O pioneiro seu Afonso Carraro, 78 anos, chegou a Toledo em 1964, vindo de Seara – Santa Catarina. Sempre residiu no mesmo local na Linha Santo Antônio. Com a esposa, ele abriu as primeiras estradas da vila. Cortou o mato na foice e no facão. Agora se emociona em ver o asfalto na porta de casa. “Barbaridade. Isso é muito bom. E pensar que há muitos anos atrás, em dias de chuva, a gente não podia nem sair de casa por causa do barro”, relatou.
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Dos 5,6 km de asfalto na Linha Santo Antônio já foram executados cerca de 2 km de pavimentação. O trabalho será realizado em etapas e deverá ser concluído nos próximos meses. O asfalto rural agora está sendo feito num novo sistema. A pista tem 3 metros e meio de largura e o acostamento tem 1,25m de asfalto e não mais de pedra brita como era feito antes. “Esse novo método, além de garantir mais durabilidade, vai evitar o desmoronamento da pista, assegurando as condições de tráfego por mais tempo”, destacou o secretário de Infraestrutura Rural, André Silva (Chumbinho). A pintura será feita nas laterais, estimulando o uso da área central da pista.
O filho de seu Afonso, o produtor de aves e grãos Décio Carraro, afirma que viver em Toledo é um privilégio. “O município apoia e incentiva as atividades agrícolas. A gente se sente valorizado. O conforto do asfalto na frente da propriedade possibilita que a gente trabalhe e produza com mais tranquilidade, pois não vai ter problemas para levar a produção”, disse.
