O presidente do Congresso Nacional do Paraguai, Oscar Salomón, anunciou que apoiará as iniciativas necessárias para que as cidades fronteiriças retornem às operações comerciais. Ele argumentou que as medidas devem ser lançadas “o mais rápido possível”, levando em consideração o grande número de empregos em risco.
Na segunda-feira (20), foi realizada uma cúpula de poderes no Palácio do Governo, onde participaram o Presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, o chefe do Congresso Nacional, Oscar Salomón e o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Alberto Martínez Simón.
No final da reunião, o senador Salomón destacou a necessidade de fornecer condições fiscais que gerem um tipo de oxigênio para os comerciantes de fronteira. Ele garantiu que o subsídio que o Executivo planeja enviar não é suficiente, considerando que o setor é gravemente atingido em sua economia.
“Temos que reativar o comércio, e a única maneira de fazê-lo é dando-lhes condições iguais em relação a Foz do Iguaçu e outras cidades”, disse ele na época em que expressava sua preocupação com o grande número de empresas que estão se mudando para o lado brasileiro.
Nesse sentido, ele anunciou que uma proposta legislativa do Senado será apresentada para discuti-la com o Ministério das Finanças e implementá-la “o mais rápido possível”, destacou.
Na opinião de Salomón, as questões políticas devem ser deixadas de lado e as necessidades das pessoas devem ser priorizadas, especialmente os comerciantes que estão desesperados pela crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
Isso significa que hoje o interesse é do povo e não do plano eleitoral. “Nestes dois anos, embora tenha havido diferenças políticas, nenhum projeto de reativação foi rejeitado”, acrescentou.
Ele ressaltou que do Congresso Nacional eles apoiarão tudo o que for conveniente para os cidadãos. “Na recuperação da pós-pandemia, estamos todos envolvidos”, afirmou.
Ele também destacou que tudo era necessário para que o Paraguai pudesse avançar em direção ao crescimento econômico, como havia acontecido antes da pandemia da covid-19.
Quanto à execução dos 1,6 milhão de dólares previstos no âmbito da Lei de Emergência em Saúde, ele disse que solicitarão o redirecionamento de recursos, caso o Ministério da Saúde não especifique todo o dinheiro que atualmente possui para a luta. com o vírus.