Curitiba Uma audiência pública com participação de técnicos da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, líderes do setor produtivo, produtores rurais e representantes de diversas entidades sindicais debateu ontem, na Assembleia Legislativa, o vazio sanitário para o plantio da soja no Paraná.
Essa restrição vem inviabilizando o plantio da soja safrinha, trazendo prejuízos ao Estado e aos nossos agricultores, em especial os pequenos, criticou o deputado cascavelense Marcio Pacheco, que defendeu uma revisão das portarias que tratam do assunto.
A nossa reivindicação é de que a Adapar reavalie e reveja a formatação das normas e dos prazos do vazio sanitário para que a produção seja facilitada e promovida pelo Estado, e não dificultada e restringida, ressaltou.
Os agricultores defendem o fim da restrição alegando, entre outras coisas, que houve mudanças climáticas e o plantio normal é permitido nas lavouras de Santa Catarina, que faz divisa com o Paraná. Os técnicos da Adapar, no entanto, defendem a manutenção do vazio sanitário para impedir o avanço da ferrugem asiática.
Essa restrição existe atualmente em 11 estados brasileiros e também no Distrito Federal, mas na região Sul é adotada apenas pelo Paraná.