Cotidiano

Estado retoma construção de escolas paradas

A governadora Cida Borghetti determinou a retomada de colégios cujas obras foram abandonadas por construtoras ligadas ao escândalo Quadro Negro. O investimento é de R$ 38,5 milhões para 15 escolas. Uma delas, em Santa Terezinha do Itaipu, já está em execução. Já os dois colégios de Cascavel que também estão sob investigação na Quadro Negro, Wilson Joffre (foto) e Ceep Pedro Boareto Neto, não terão as obras reiniciadas neste ano porque ambas precisam passar por novo processo licitatório.

Cascavel – O governo do Paraná retomou todas as obras de infraestrutura dos colégios estaduais que foram paralisadas em virtude das ações da Operação Quadro Negro, que investiga um esquema de desvio de recursos da Educação e que já passa de R$ 30 milhões. O investimento de R$ 38,5 milhões vai garantir a continuidade dos projetos e contribuir com a melhora do ensino na rede estadual.

A retomada das obras está sendo acompanhada pelo Ministério Público. Do total de 15 escolas, três já foram concluídas. Outras duas têm previsão de serem finalizadas ainda em dezembro. Nos primeiros meses de 2019 serão terminadas mais seis. Uma obra será feita em parceria com a Prefeitura de Campina Grande do Sul.

“A determinação da governadora Cida Borghetti foi dar maior agilidade e transparência possível nesses processos e é isso que estamos fazendo”, informa a secretária estadual da Educação, Lucia Cortez.

O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional Fundepar está trabalhando para entregar as obras.

Duas obras estão em fase de rescisão de contrato porque as empresas vencedoras não cumpriram as obrigações: a Escola Estadual Professor Wiliam Madi, em Cornélio Procópio, com cerca de 25% da obra já realizada; e o Colégio Estadual Francisco Pires Machado, em Ponta Grossa, com 30%. O Centro Estadual de Educação Profissional de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, também terá novo processo de licitação.

No oeste

As obras do novo prédio do Colégio Estadual Arca?ngelo Nandi, em Santa Terezinha do Itaipu, estão sendo fiscalizadas de uma maneira diferente. Familiares, professores, funcionários e alunos acompanham o andamento da construção, fazem relatórios e observações. Os resultados são compartilhados pelas redes sociais.

Já os dois colégios de Cascavel que também estão sob investigação na Quadro Negro, Colégio Wilson Joffre e Ceep Pedro Boareto Neto, não terão as obras reiniciadas neste ano porque ambas precisam passar por novo processo licitatório que já está em estruturação, informou a Fundepar.