De acordo com um estudo da Kantar, empresa de pesquisa de mercado, realizado no primeiro trimestre de 2023, os brasileiros estão consumindo mais fast-food. Em comparação, nos 3 primeiros meses de 2022, eram 9,9 milhões de compradores de fast-food.
Neste ano, o número subiu para 13,7 milhões no mesmo período, número recorde. Das compras realizadas, 54% foram feitas diretamente nos balcões dos estabelecimentos, 28% em delivery (pedido online) e 11% em drive-thru.
Por que houve crescimento no consumo de fast-food?
As comidas prontas estão muito atreladas aos hábitos contemporâneos de consumo. As pessoas, cada vez mais, têm rotinas corridas, o que promove os pratos mais fáceis e rápidos de serem preparados.
Muitas vezes, é mais prático pedir um delivery de fast-food do que ir à cozinha preparar os alimentos. Além disso, comidas prontas são comumente entregues pelo delivery mais rapidamente que outros tipos de prato, uma vez que nos próprios restaurantes elas são mais rápidas de serem preparadas.
No entanto, além do aumento do consumo em casa de comidas prontas, as pessoas estão indo mais aos estabelecimentos para fazer suas refeições. Isso é o que podemos observar com a pesquisa, já que 54% dos pedidos foram feitos nos restaurantes.
Consumo fora de casa
Com a retomada do trabalho presencial, as pessoas estão saindo mais para comer fora durante o expediente de trabalho, como no caso da conhecida hora de almoço.
Além dessa ocasião, no período pós-pandemia, muitas pessoas estão buscando mais momentos de confraternização e encontro com amigos, familiares e pares românticos. Esses eventos suscitam o consumo de alimentos fora de casa, com grande recorrência do fast-food.
Ainda segundo a pesquisa, os pratos mais consumidos foram pizzas e hambúrgueres, com aumento de 15% e 13%, respectivamente, em médio prazo. A tendência de consumo desses alimentos é facilmente visível no dia a dia, já que é comum, por exemplo, o pedido de uma pizza em um encontro entre amigos em um restaurante.
Crescimento da fama de lojas de fast-food
Além de tudo isso, no período de pandemia, que se iniciou em 2020, floresceu o número de novos empreendedores, já que a crise econômica promoveu a iniciativa de profissionais criarem seus próprios negócios para obterem renda. Com isso, houve a criação e a promoção de lojas de fast-food já existentes.
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Por exemplo, segundo a empresa de delivery iFood, o número de hamburguerias cadastradas em seu aplicativo aumentou 104% entre 2020 e 2022.
O que é considerado fast-food?
Além das famosas pizzas e hambúrgueres, são fast-food, ou comidas prontas, os itens que são preparados rapidamente e que contam com muitos ingredientes já prontos, os conhecidos processados ou ultraprocessados. Veja alguns exemplos:
- Sanduíche
- Donut
- Frango frito
- Kebab
- Batata frita
- Empanados
É sempre importante verificar a tabela nutricional dos alimentos a serem consumidos, inclusive de fast-food.
O aumento do fast-food acende alertas
Apesar de a comida pronta contar com muitas vantagens, como a criação de bons momentos com pessoas queridas, por exemplo, seu consumo em excesso é prejudicial à saúde.
Trata-se de alimentos com alto índice glicêmico, gorduras não saudáveis e ingredientes que não se enquadram como fonte de nutrientes. Portanto, é importante que esse tipo de prato seja consumido com parcimônia.
Entre os hábitos alimentares, deve estar a consulta da tabela nutricional dos itens a entrarem no prato e a seleção de alimentos mais saudáveis, como frutas, verduras e legumes, que são ricos em nutrientes importantes para o corpo.
Crédito: Divulgação/Foto: iStock
