A escolha da localização da moradia deve considerar vários fatores, como estilo de vida que se quer levar, pessoas com quem se vai morar e, claro, quanto se pode pagar no aluguel.
Quem vive nas grandes cidades brasileiras, onde há um centro econômico e comercial distante dos bairros, sempre fica na dúvida de qual lugar é melhor para comprar ou mesmo alugar um imóvel.
Ficar em um bairro residencial, em que há uma infraestrutura de serviços e, ao mesmo tempo, segurança para as casas e prédios, ou alugar imóvel no centro, lugar onde há mais barulho, mas em compensação há sempre um barzinho ou um restaurante por perto aberto até altas horas da madrugada?
A escolha não é fácil e a pessoa deve considerar, antes de tudo, qual estilo de vida quer levar, as características da família – se vai morar sozinha, se tem filhos, se viverá com idosos – e, também, o valor que tem para desembolsar pelo aluguel.
Quais fatores considerar na escolha da localidade
Para a escolha da localidade do imóvel ser certeira é necessário considerar alguns fatores que vão além da questão financeira pura e simples. É claro que priorizar uma região mais em conta é essencial para manter as finanças equilibradas, mas também é importante lembrar a sabedoria popular: o barato pode sair caro.
Por isso, é muito importante que a pessoa pondere diferentes fatores para a escolha da melhor localidade para o aluguel ou compra do imóvel.
Proximidade do trabalho ou faculdade
Na vida em grandes cidades, um dos bens mais preciosos e escassos é o tempo. Nas metrópoles brasileiras, ninguém costuma ter muitos minutos sobrando no dia, por isso é tão importante que, na escolha do bairro, a pessoa considere uma região mais próxima ao trabalho ou à faculdade, por exemplo.
No caso dos estudantes, há muitas universidades que ficam alocadas em alguns bairros específicos da cidade e, nesse caso, é interessante considerar imóveis nas redondezas.
Já os postos de emprego costumam se espalhar pela cidade e boa parte se concentra nas regiões centrais. Nesse caso, o ponto positivo no caso dos centros
urbanos é que eles geralmente possuem uma boa malha de transporte público, como ônibus e metrôs, além de possuir uma boa gama de serviços, como bancos e farmácias.
Para criar filhos
Quem viveu no interior quando era criança certamente se lembra das tardes de brincadeiras sem preocupações no meio da rua. É claro que isso era realidade há alguns anos, já que hoje em dia até mesmo o interior brasileiro costuma ter cidades bem agitadas.
No entanto, em muitos bairros das grandes cidades brasileiras, as pessoas também encontraram um clima mais amistoso, favorável em especial para criar crianças.
Se elas forem pequenas, é interessante pesquisar a disponibilidade não apenas de uma infraestrutura de lazer, como os playgrounds e parques, mas também de outros serviços dos quais elas podem precisar com mais frequência, como hospitais e farmácias.
Os centros urbanos podem ser uma boa escolha se considerarmos a disponibilidade de serviços, por exemplo, na área da saúde. O que pesa negativamente nesse caso é que há muito mais barulho, o que pode prejudicar, por exemplo, o sono. Além disso, as áreas de lazer costumam ser mais escassas.
Para pessoas idosas
As pessoas idosas tendem a viver em um único bairro, onde criam os filhos e os netos. É realmente muito comum que nessas regiões mais distantes dos centros urbanos a população mais velha seja maior.
Como pontos positivos dessas localidades estão desde a existência de boa infraestrutura de serviços de saúde, com postos e hospitais públicos, até farmácias e clínicas particulares.
Outra questão importante é a criação de vínculos entre as pessoas: em bairros as pessoas tendem a se ver mais frequentemente, criando uma relação mais íntima e próxima que pode ser muito importante para os idosos que, em sua maioria, não têm mais o convívio diário com filhos e netos, por exemplo.
O ponto positivo dos centros urbanos para as pessoas idosas é a existência de uma diversidade considerável de serviços, desde os bancários até os judiciais e médicos. Contudo, assim como para as crianças, o barulho e a ausência de locais de lazer pode ser um entrave.
Considerando o fator financeiro
Em grandes cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, o preço dos aluguéis costuma ser mais barato nas regiões centrais. Ou seja, geralmente, morar em bairros sai um pouco mais caro do que morar no centro. Isso acontece, dentre outros fatores, porque os bairros conseguem aliar o que o centro tem de melhor, que são os serviços, com a segurança.
No entanto, para quem vai viver sozinho ou tem uma família enxuta, os centros podem ser boas alternativas, pois têm grande diversidade de serviços, como transportes, hospitais, farmácias, etc. Além disso, permitem um fácil deslocamento pela cidade.
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