O governador de Nova York, Andrew Cuomo, informou que o estado registrou o primeiro caso da variante brasileira do novo coronavírus, a cepa P.1. O caso é de uma pessoa na faixa de 90 anos que mora no Brooklyn e não possui histórico de viagens recentes. Por isso, a descoberta aponta um alerta ainda maior.
A descoberta aconteceu no Hospital Mount Sinai na cidade de Nova York. A cidade de Nova York registrou o primeiro caso de paciente infectado pela variante P1 de coronavírus cepa identificada no Brasil. “A detecção da variante brasileira aqui em Nova York ressalta ainda mais a importância de tomar todas as medidas adequadas para continuar a proteger sua saúde. Embora seja normal que um vírus sofra mutação, a melhor maneira de se proteger é continuar a usar uma máscara bem ajustada, evitar grandes multidões, manter o distanciamento social, lavar as mãos e ser vacinado quando for sua vez”, disse Cuomo, em trecho do texto.
A variante brasileira já havia sido detectada antes nos Estados Unidos. Em 25 de janeiro, a cepa infectou uma paciente do Estado de Minnesota. O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) investiga outros 48 casos de infecção que podem apresentar a variante P.1 do coronavírus.
Desde 29 de maio de 2020, passageiros de voos com origem no Brasil estão proibidos nos EUA. Residentes e pessoas casadas com cidadãos norte-americanos podem entrar no país.
A variante brasileira gerou alerta no mundo por apresentar indícios de ser mais transmissível. “Embora seja normal que um vírus sofra mutação, a melhor maneira de se proteger é continuar a usar uma máscara bem ajustada, evitar grandes multidões, manter o distanciamento social, lavar as mãos e se vacinar quando for sua vez“, afirmou Cuomo.
Em fevereiro, a cidade de Nova York também já identificou a cepa da África do Sul do coronavírus em pacientes da cidade. Essa variante mostra indícios de ser mais resistente às vacinas e tratamentos contra a covid-19.
Segundo dados do Estado, até o início da tarde deste domingo (21), Nova York já teve 1,8 milhão de pessoas infectadas pelo coronavírus e 39.924 mortes. Já sobre a vacinação, 5,1 milhão de pessoas se vacinaram com a 1ª dose. Destas, 2,6 milhões receberam também a 2ª dose do imunizante.