Saúde

Alimentação: gatilho e alívio à dor de cabeça

Alimentação: gatilho e alívio à dor de cabeça

Buscar excessivamente uma alimentação regrada em prol de um corpo perfeito e saudável. Essa afirmação deve passar pela cabeça de muitos indivíduos, quando se deparam com a necessidade de estar dentro de padrões estéticos e sociais.

Essa procura pela perfeição, trazida pela autoexigência, o estresse e a ansiedade são condições que podem refletir na alimentação, de acordo com a pesquisa “O futuro da dor de cabeça”, encomendada por Neosaldina®, marca de analgésico especialista em dor de cabeça, e conduzida pela WGSN Mindset, divisão de consultoria da empresa líder global em pesquisa de tendências, WGSN.

Além disso, ao colocar em prática as estratégias pela busca de um corpo bonito, muitos se esquecem de adotar equilíbrio e regularidade na dieta, o que pode acarretar na falta de nutrientes necessários para a manutenção da saúde.

“A autoexigência tem relação direta com a alimentação e no fluxo de ‘preciso ser bom em tudo’. O conceito do se alimentar bem é constantemente confundido. Comer de forma saudável contempla consumir o que gostamos de forma equilibrada e constante. Na falta de algum nutriente, por exemplo, em dietas restritivas ou pessoas que apresentem mau funcionamento do intestino, o corpo pode reagir e desencadear uma dor de cabeça”, alerta a nutricionista Marcia Daskal.

O consumo de determinados tipos de alimentos também pode resultar em dores de cabeça, de acordo com pesquisas.

Os mais relatados nos textos científicos incluem queijos, chocolate, alimentos gordurosos, cafeína, glutamato monossódico (muito encontrado em comidas e temperos industrializados, embutidos) e bebidas alcoólicas, como cerveja e vinho tinto, por exemplo. Porém, cada paciente deve tentar identificar aquele que, no seu caso em particular, atua como desencadeante, e procurar evitar o seu consumo.

Além da alimentação incorreta, o baixo consumo de líquidos e o jejum prolongado também são pontos de atenção para possíveis cefaleias.

Estudos demonstraram que, com a alimentação, é possível também melhorar o metabolismo cerebral. Alguns alimentos e nutrientes parecem desempenhar papel importante no combate à cefaleia. São eles as verduras escuras, como espinafre e brócolis, carnes magras, fígado, ovos, cereais, grãos e oleaginosas que contêm as vitaminas B2 e B3, coenzima Q10 e magnésio. O ácido graxo ômega 3, presente em óleos de linhaça, canola e peixes, como salmão, atum e sardinha, parece também ter função importante nessa finalidade.

“Uma alimentação rica, balanceada e com regularidade é muito importante para manter o bom funcionamento do organismo. É imprescindível que as pessoas tenham consciência do que consomem e associem bons alimentos em sua dieta para que sintam os benefícios no dia a dia“, ressalta a nutricionista.

O estudo conduzido pela WGSN “O futuro da dor de cabeça” foi desenvolvido no primeiro semestre de 2018. A pesquisa, responsável por identificar possíveis provocadores da dor de cabeça, identificou outros três gatilhos, além da autoexigência e da ansiedade: dor da pós-verdade, barulho e esgotamento cerebral.