Política

Informe da redação: Ministros são “enquadrados” e fraude nas urnas

Ministros são “enquadrados”

Bem ao seu estilo “quem manda sou eu”, o presidente Jair Bolsonaro enquadrou nos últimos dias ministros que resistiam em ceder cargos de suas pastas ao chamado central, deixando claro que quem se opuser pode ser demitido do governo. Segundo a Folha de S.Paulo, o presidente disse aos ministros que irá distribuir postos de segundo e terceiro escalão ao centrão e que não aceitará recusas. Vale lembrar que o centrão foi demonizado durante a campanha por Bolsonaro como exemplo do que chama de “velha política” e de adeptos do “toma lá, dá cá”. O centrão tem cerca de 200 dos 513 deputados, e virou a esperança do presidente de conseguir uma base de sustentação no Congresso.

 

 

Fraude nas urnas

Após as várias vezes em que o presidente Jair Bolsonaro disse que houve fraude nas eleições de 2018, agora o deputado federal Célio Studart (PV-CE) ingressou na Justiça Federal do Ceará com ação popular para que o presidente apresente as provas que diz ter. Um dos advogados que assinam a peça é Márlon Reis, um dos idealizadores e redatores da Lei da Ficha Limpa e fundador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.

 

Home Office até 2021

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, estendeu o trabalho remoto de servidores da Corte até janeiro de 2021, por causa da pandemia do novo coronavírus. A medida visa prevenir a contaminação de funcionários do tribunal, que até a última semana não teve caso de covid-19. “Fica estabelecido modelo diferenciado de gestão de atividades voltado para a entrega de resultados nos trabalhos realizados nos formatos presencial e à distância, a ser aplicado entre 1º de junho e 31 de janeiro de 2021”, determinou Toffoli.

 

Nova procuradora

A procuradora Valéria Borba, decana do Ministério Público no Tribunal de Contas do Estado do Paraná, toma posse na Procuradoria-Geral do órgão ministerial na tarde da próxima quarta-feira (6), momento em que o Pleno do TCE-PR voltará a realizar, de forma virtual, suas sessões ordinárias. Ela assume em lugar de Flávio Berti, que comanda o MPC-PR desde 2016.

 

Filas sem fim

Uma vergonha o silêncio dos parlamentares diante do caos nas agências da Caixa de gente em busca do auxílio emergencial. Por todo o País as filas dão volta nas quadras há mais de uma semana, e ninguém se prontificou a cobrar da Caixa (e do governo) um acesso mais fácil via telefone para atender as milhões de pessoas que têm dúvidas. Conseguir que alguém atenda (e resolva o problema) via 111 é quase como ganhar na loteria. Desesperados pelos R$ 600, eles colocam a vida em risco e perdem horas na fila, na esperança que alguém resolva suas dúvidas e dificuldades.

 

Tempo quente

O sábado foi quente na política nacional com o presidente Jair Bolsonaro chamando de “Judas” (pelo Twitter) o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o que acirrou ainda mais os ânimos nas redes sociais. Na frente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Moro era esperado para depor, houve confronto entre bolsonaristas e apoiadores do ex-ministro. O ex-juiz da Lava Jato é um dos investigados em inquérito aberto para apurar as acusações de interferência política na PF pelo presidente Bolsonaro feitas durante seu pedido de exoneração.