Foz do Iguaçu – Uma reunião realizada na sexta-feira (28) no gabinete do prefeito Reni Pereira marcou o primeiro passo para implantação, em Foz do Iguaçu, da Patrulha Maria da Penha. A iniciativa se destina a aumentar a segurança das mulheres vítimas de agressão física e que já estão sob medidas protetivas.
Presente ao encontro, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná, Denise Krüger, esclareceu que deverá ser assinado um termo de cooperação técnica entre o TJ-PR e o Município. Esse termo viabilizará a criação da patrulha, que em Foz deverá ser formada por guardas municipais.
“Essa parceria é de extrema importância para a proteção das mulheres e é uma inovação, uma especialização na forma de trabalho da Guarda Municipal para conferir maior efetividade às medidas protetivas. Um ponto é a mulher ter a medida protetiva e outro ponto é garantir que essa medida seja cumprida. E esse trabalho visa exatamente conferir aquilo que é aplicado pelo Poder Judiciário”, explicou o juiz Ariel Nicolai Cesar Dias, também presente à reunião.
“Com o atendimento especializado da Patrulha Maria da Penha, essas mulheres vítimas se sentirão mais protegidas, e diminuirá também a reincidência porque o agressor estará ciente que se ele descumprir a lei, imediatamente terá uma equipe da Guarda Municipal entrando em ação”, ressaltou o magistrado.
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Além do prefeito, da desembargadora e do juiz, participaram da reunião a vice-prefeita Ivone Barofaldi, o secretário municipal de Segurança, Cleumar Paulo Farias, o coordenador da Guarda Municipal, inspetor Zanelato, e a procuradora do Município, Maria Letizia Jimenez Abbate.
Em Curitiba
Em Foz do Iguaçu deverá ser implantado o mesmo modelo já existente na capital do Estado, onde a Patrulha Maria da Penha começou a funcionar em março do ano passado e já realizou 5.600 visitas de atendimento e efetivou 2.800 medidas protetivas. Nesse período, 55 agressores foram detidos.
