Cascavel – A intensificação da fiscalização fez com que a Delegacia da Receita Federal de Cascavel recebesse mais cigarros nos nove primeiros meses de 2015 do que no mesmo período do ano passado. De acordo com o delegado Felisberto Mioto o contrabando existe porque há demanda.
O cigarro vem porque ainda vale a pena vender. O valor no Paraguai com certeza aumentou com a alta do dólar, mas em nada influencia nas apreensões.
Segundo ele, o crescimento está ligado a dois pontos.
Quando a fiscalização aperta em determinados lugares, as pessoas criam rotas alternativas para tentar ludibriar a polícia. Cascavel tem usado muito o setor de inteligência, tanto da Receita quanto de outros órgãos, para evitar o contrabando e o descaminho.
De janeiro a setembro deste ano 9.881.568 maços de cigarros foram apreendidos na área de abrangência da Delegacia de Cascavel, o correspondente a quase R$ 43 milhões. No mesmo período do ano passado foram apreendidos 9.560.860 maços, ou pouco mais de R$ 35 milhões.
Guaíra e Foz
A reportagem de O Paraná também levantou os volumes apreendidos pelas delegacias de Guaíra e Foz do Iguaçu. A de Guaíra apreendeu 27% menos cigarros neste ano, com recuo de 20.795.317 maços para 16.363.397 maços.
Já a de Foz apreendeu 22% menos cigarros. Foram confiscados 34.657.210 maços nos nove primeiros meses de 2014 e 26.897.920 de maços em igual período de 2015.
(Com informações de Tissiane Merlak)