A ciência da computação, através da matemática, explica sobre regras padronizadas que são usadas para encontrar a solução de determinados problemas, trazendo respostas precisas. Essa sequência de ações recebem o nome de algoritmo.
É uma forma artificial de inteligência que, se bem utilizada, irá auxiliar. No entanto, se mal empregada, tem o poder de conduzir nosso pensamento, pois força uma conexão com sentimentos semelhantes e cria um efeito manada de convencimento. É, na maioria das vezes, usada nas relações comerciais ou ainda, através de direcionamentos governamentais.
Mas não é somente através da internet que este fenômeno ocorre. Por questões naturais procuramos pessoas iguais a nós e isso também vai estruturar um comportamento padrão, semelhante aos demais.
Quando todos estiverem conectados, forma-se uma força emocional, praticamente irresistível, e não é mais você que comanda plenamente a sua consciência, mas o inconsciente coletivo.
Porém, a dificuldade maior está na percepção destas armadilhas mentais. Pois quando estamos dentro deste fenômeno, na verdade pensamos que são os outros que estão e que estamos libertos, quando de fato, os aprisionados somos nós.
Desta forma, é necessário permanecer com os pés firme na razão, para não ficarmos abalados e dominados por esses eventos. Esquive-se destes gatilhos mentais, afaste-se de pessoas de hábitos duvidosos, procure compreender a verdadeira intenção por trás de determinados comportamentos.
Contudo, esta inteligência artificial que atinge nossa consciência com a frieza da exatidão, jamais é soberana. Uma vez que não possui as qualidades humanas fundamentais nos relacionamentos, como por exemplo, a compaixão, a caridade, o pesar, a dor, o enternecimento, a empatia, a benignidade, a complacência. Ou seja, a humanidade em seu verdadeiro sentido teológico.
Portanto, embora a artificialidade esteja presente em nossas relações, devemos compreende-la melhor e nos adaptar, usando-a da melhor forma possível. Uma vez que, jamais substituirá as características Divinas imprimidas na consciência humana.
1 Coríntios 8:7-12: “ (…) Contudo, tenham cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma pedra de tropeço para os fracos. (…) Quando você peca contra seus irmãos dessa maneira, ferindo a consciência fraca deles, peca contra Cristo”.
Mauro Falcão