Opinião

Coluna Esplanada

Coluna Esplanada

Sucessão

As costuras dos partidos de oposição em torno da formação de uma federação também miram a sucessão nos comandos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal em 2023. Encabeçadas pelo PT, que tem o ex-presidente Lula da Silva líder com folga nas pesquisas, as articulações vislumbram o aumento das bancadas de deputados e senadores para fazer frente aos projetos de reeleição de Arthur Lira (PP-AL) e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Claro: os cenários são desenhados com base em eventual vitória de Lula.

 

Severino & Cunha

Nos governos de Lula e Dilma, a Câmara foi comandada por dois adversários: Severino Cavalvanti e Eduardo Cunha, que pavimentou a queda da petista.

 

Minoria

As conversas para formação da federação envolvem PT, PSB, PC do B e PV.  Atualmente, esses partidos têm pouco mais de 90 deputados.

 

Fim do namoro

A ministra Damares Alves até estava com um pé no PTB. Mas o namoro foi desfeito após a aguda autofagia do partido de Roberto Jefferson.

 

De volta

Eminência parda do MDB, o ex-senador Romero Jucá (RR) voltou à cena e assumiu a interlocução nas tratativas para possível aliança nacional com o recém-oficializado União Brasil e o PSDB.

 

Gargalos

Jucá quer voltar ao Senado Federal após ser derrotado em 2018 e tem a missão de mapear e tentar contornar gargalos regionais para selar a federação com os tucanos e o partido de Luciano Bivar (PE).

 

Promoção

Alvo de questionamentos do Supremo Tribunal Federal, o médico olavista Hélio Angotti foi promovido: vai ocupar o lugar de Mayra Pinheiro (“Capitã Cloroquina”) no comando da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES).

 

Mais um

O prefeito de Betim, Vittorio Medioli (sem partido), desponta como mais um provável candidato ao governo de Minas Gerais. Ele saiu do PSD e tem conversado com Podemos e União Brasil para a disputa contra o governador Romeu Zema (Novo) e o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD).

 

Conforto

Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em janeiro garantiu conforto na controversa viagem – em classe executiva – do secretário especial da Cultura, Mario Frias, a Nova York.

 

Colateral

As passagens de Frias, ida e volta, custaram R$ 26 mil. No decreto, Bolsonaro justifica que a liberação da classe executiva tem o objetivo de atenuar “eventuais efeitos colaterais em face de déficit de ergonomia”.

 

Industriais

Instituído em 2018, o Conselho Federal de Técnicos Industriais (CFT) realizará eleição, em abril, para escolher a nova diretoria que estará diante de um orçamento perto de R$ 200 milhões por ano e mais de 600 mil técnicos registrados. A entidade representa uma categoria que está nos pilares da infraestrutura do Brasil, tais como telecomunicações, energia, transporte e construção.

 

Flor da pele

Não é de se admirar que os ânimos estejam à flor da pele com direito a Fake News, tentativa de cancelamento da eleição e muito debate com decibéis alterados. Importante lembrar que além do poder gerador de riqueza na economia, a categoria conta também com membros ilustres como o ex-presidente Lula e o deputado Vicentinho (PT-SP), entre outros.

 

Alto mar

Pelas condecorações recebidas ultimamente das Forças Armadas, mais precisamente da Marinha do Brasil, é possível supor que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), praticamente nasceu em alto mar. O alagoano traz no currículo as medalhas Amigo da Marinha, Ordem do Mérito da Defesa e a de Mérito Naval.