Quando um casal discute e briga constantemente isso pode dar-se por diferentes motivos. Nem sempre a raiva que se expressa na briga tem origem em algo que o próprio parceiro tenha feito. Precisamos descobrir o que está detrás da raiva que sentimos.
Primeira origem da raiva é aquela que emerge quando alguém sofre uma injustiça ou quando é agredido. É caso, por exemplo, quando um cônjuge faz uma acusação grave ao outro sem que nada do comportamento dele possa ter levado o outro a acusá-lo. É muito importante que, quando eu sinto uma acusação como injusta e indevida, eu me defenda.
Segunda origem da raiva é aquela que nasce quando a pessoa se dá conta de que deixou de tomar ou de exigir algo que deveria ter tomado ou exigido do parceiro.
Terceira origem da raiva é aquela que nasce quando a pessoa faz um mal a alguém, mas não quer reconhecer isso. Nesse caso, a raiva serve para evitar ter de admitir sua culpa diante de si mesmo e de assumir as consequências dessa culpa.
Quarta origem da raiva é a que nasce do desequilíbrio entre o dar e receber. Isso acontece quando um dos parceiros cumula o outro permanentemente dos benefícios mais variados. Aquele que sempre unicamente dá o faz porque não consegue receber. Quando aquele que sempre unicamente recebe acaba não mais suportando a “dívida”, ele se irrita e ofende ou decepciona aquele que sempre unicamente deu.
Quinta origem da raiva: a raiva adotada. É o caso, por exemplo, quando a esposa fica com raiva do marido e a reprime. Esta raiva reprimida da esposa é mais tarde adotada pelo filho ou filha e dirigida contra o pai.
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Sexta origem da raiva: surge durante e após a separação como substituta para o sofrimento e a dor não permitidos. O casal prefere continuar brigando por causa de questões de patrimônio e guarda dos filhos, por exemplo, a admitir que alguma vez um amou ao outro profundamente. Em lugar de assumir a dor da separação, procuram pelo culpado para fugir da dor. Sentem raiva um do outro e se alimentam dela!
Sétima origem da raiva: surge quando um cônjuge não ficou com raiva do outro apesar de isso ter sido necessário. É caso, por exemplo, quando um cônjuge trai o outro e o cônjuge traído, em vez de ficar com raiva de quem traiu, transfere sua raiva à pessoa com a qual o cônjuge a traiu! Trata o cônjuge que traiu como vítima inocente transferindo toda culpa ao amante ou à amante!
Examinamos sete possíveis motivos que podem estar detrás da raiva que sentimos em relação a outras pessoas, especialmente em relação ao nosso parceiro ou parceira. Você conseguiu identificar qual o provável motivo sistêmico de sua raiva? Caso precise de ajuda, entre em contato conosco no privado. Nossa missão é auxiliar você.
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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar – whatsapp: https://bit.ly/2FzW58R
