Opinião

Boas novas no campo

Por Jadir Zimmermann

Enquanto o Paraná e, especificamente o Oeste, vem colhendo uma das melhores safrinhas de milho da sua história, a agropecuária recebeu na semana passada o anúncio do Plano Safra 2019/20. E os números, apesar de semelhantes aos do ano passado (R$ 225,59 bilhões), agradaram bastante a quem está ligado ao campo.

O Plano Safra se apresentou com toques mais liberais, em que o Ministério da Agricultura está alinhado com a agenda do Ministério da Economia. O fortalecimento do Ministério da Agricultura, promovido pelo presidente Jair Bolsonaro, garantiu que a ruralista Tereza Cristina convencesse o liberal Paulo Guedes a bancar o agro.

Graças a isto, o Plano Safra garante acesso a meios alternativos de financiamento aos grandes produtores, enquanto pequenos e médios terão acesso mais facilitado aos recursos com taxas equalizadas pelo tesouro nacional.

Outra novidade é uma vitória pessoal articulada pela ministra Tereza Cristina. Trata-se do subsídio do seguro rural, cujo montante subiu de R$ 440 milhões para R$ 1 bilhão nesta safra. É a garantia da atividade no campo e consequente manutenção da renda e do emprego, independente das intempéries do clima que de tempos em tempos desgraçam o trabalho na roça. É o caminho certo para uma agricultura mais estável e competitiva.

É preciso ter consciência de que todos os brasileiros, mesmo aqueles que vivem nas grandes cidades e sequer sabem o que é um pé de milho, são afetados pelo Plano Safra. Ele apoia as grandes safras produzidas no País e barateia o custo dos alimentos. Além disso, os recursos injetados no setor ajudam a movimentar toda a roda da economia do interior do Brasil, muito dependente da atividade agropecuária.