“Representante” do futebol brasileiro no Mundial de Clubes da Fifa, o Atlético Nacional de Medellín está fazendo uma das semifinais com o Kashim Antlers, do Japão. E está perdendo por 1 a 0, gol de pênalti assinalado graças ao uso da tecnologia, a chamada arbitragem de vídeo.
Campeão da Libertadores de 2016, o time colombiano teria sido o adversário da Chapecoense na final da Copa Sul-Americana e foi quem pediu à Conmebol que reconhecesse o clube de Santa Catarina como campeãodo torneio. A onda de solidariedade e carinho na Colômbia, em razão do acidente que matou 71 pessoas no Cerro Gordo, aproximou a torcida brasileira do Atlético Nacional.
O jogo em Osaka é bom. Depois de dez minutos de estudo mútuo, os dois times passaram a criar oportunidades de gol. O Nacional quase marcou em duas oportunidades, e numa delas o goleiro japonês Sogahata fez ótima defesa, em chute perigoso de Mateus Uribe. O Kashima respondeu com Endo, que tentou encobrir o goleiro e mandou para fora, e com Shibasaki, em linda jogada individual que obrigou Armani a fazer uma defesa bastante difícil, aos pés do adversário.
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O momento mais emocionante foi aos 23 minutos, quando Mosquera mandou uma bomba no travessão do Kashima, e no rebote Berrío chutou de primeira, e um zagueiro japonês salvou de cabeça, quase em cima da linha.
Antes do jogo houve homenagem às vítimas da tragédia da Chapecoense. Os jogadores das duas equipes fizeram um minuto de silêncio, posicionados no círculo do meio de campo.
