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Investigação da queda do avião da Chapecoense seguirá linha de homicídio culposo

63002778_The wreckage of the LAMIA airlines charter plane carrying members of the Chapecoense Re.jpg

Camilo e ChapecoenseLa Paz – As primeiras conclusões da reunião entre autoridades do Brasil, Bolívia e Colômbia sobre o acidente com o avião da Chapecoense, em Medellín, apontam para uma investigação colombiana na linha de homicídio culposo, quando a culpa é inconsciente, mas causada pela negligência, imprudência ou imperícia.

As informações são do site do diário boliviano “El Deber”, que ressalta a participação do Brasil no encontro apenas como acompanhante.

Além da informação em relação ao homicídio culposo, divulgada de maneira extraoficial, porque as conclusões finais do encontro serão conhecidas no final do dia, o procurador-geral da Bolívia, Ramiro Guerrero, confirmou que está em tramitação o caso da boliviana Celia Castedo Monasterio, funcionária da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia), uma das responsáveis por autorizar o voo da Lamia, e que pediu asilo no Brasil.

Representante do Brasil na reunião, Wellington Cabral, da Procuradoria-Geral da República, não descartou a convocação de Celia Castedo, que entrou no país por Corumbá (MS), para dar a sua versão do ocorrido durante as investigações preliminares no Brasil.

Além de Guerrero e Cabral, participam da reunião o promotor do departamento de Santa Cruz, Gomer Padilla, o diretor-seccional de procuradorias do departamento de Antioquia, Carlos Humberto Prola, e Luis Fernando Valencia, fiscal de uma das seções de Antioquia.