Em preparação para sua quarta participação seguida na Série Ouro do Paranaense de Futebol, o FC Cascavel terá uma atividade diferente para muito dos jogadores do elenco nesta terça-feira. É que o treino será realizado no Estádio Olímpico, a partir das 15h.
Será a primeira vez que o atual grupo de jogadores pisará no gramado de “casa” sob o comando do técnico Milton do Ó.
O FCC versão 2018 iniciou a pré-temporada na última segunda-feira, com a apresentação dos atletas à comissão técnica e o início dos exames de saúde. Paralelo a isso já houve treinos no campo do Centro de Treinamento da equipe cascavelense. As atividades ocorreram em dois períodos na quarta e na sexta-feira, e em apenas um na quinta, no sábado e no domingo.
Nesta semana apenas para quinta-feira a programação prevê atividades pela manhã e à tarde. Nos demais dias o trabalho será apenas em um período, com exceção do domingo, que será de “folga” no calendário.
Exames
Antes de irem a campo, os jogadores do FCC passaram por diversos tipos de exames de saúde. Foram testes laboratoriais, fisioterápicos, psicológicos, ortopédicos e cardiológicos, além do exame da bioimpedância, que mede, por meio de uma leve corrente elétrica que passa pelo corpo, a composição corporal, como quantidade de água, gordura e massa magra.
Adiamento do TAC?
Em situação confortável por conta do aceno positivo do comando do 4º Grupamento de Bombeiros, o município de Cascavel ainda não protolocou o pedido de prorrogação de vencimento de prazo do TAC (Termo de Ajuste de Conduta) lhe concedido para ter liberado o alvará de prevenção e combate de incêndio do Estádio Olímpico.
O documento vencerá no dia 20 de janeiro de 2018, véspera da estreia do FCC no Campeonato Paranaense – fora de casa, contra o Toledo -, mas, segundo representantes das secretarias municipais de Esporte e de Serviço e Obras Públicas, não há preocupação em relação ao estádio ser fechado por conta disso.
Tanto o diretor de Esporte e Lazer, Léo Mion, quanto o engenheiro Jefferson Valcanover, da Secretaria de Obras, garantem que não haverá burocracia nem um longo prazo de espera pela resposta do pedido a ser protocolado.
“Deveremos fazer esse pedido no início de dezembro. Depois ele seguirá para análise de uma comissão do Corpo de Bombeiros e em seguida deveremos ter a resposta, mas já nos reunimos [representantes das secretarias municipais de Esporte e de Obras, e do Corpo de Bombeiros] para tratar o assunto e soubemos que é possível ter o vencimento do TAC prorrogado”, diz Valcanover, que assinará o pedido de prorrogação de vencimento.
Itens concluídos
Dos quatro itens firmados no TAC entre Município e Corpo de Bombeiros, três já foram solucionados, restando apenas um sem solução: a correção da inclinação das rampas de acesso às arquibancadas – têm de 24% a 32% e devem ser reduzidas a 10% de inclinação. O problema para isso é que há a necessidade de preenchimento com concreto em praticamente todo o anel externo do estádio, visto que são 19 rampas com inclinação irregular. O “problema” é novo por causa das normas que inexistiam à época da construção do estádio, em 1982, mas que não existiriam se tivessem sido detectados durante o processo de reformulação do local, que custou cerca de R$ 8 milhões e foi encerrado no início deste ano.
