MAYRA AGUIAR (78KG)
Por mais que a gaúcha de 25 anos não goste de admitir, a americana Kayla Harrison, que é a atual campeã olímpica, é sua principal adversária. As duas estão sempre no topo da categoria e têm histórico equilibrado, com oito vitórias para cado lado. No Rio-2016, por estarem em lados opostos das chaves, as duas só devem se enfrentar em uma possível final também existe chance de cruzamento caso as duas caiam antes da final. Medalhista de bronze em Londres-2012, Mayra é a favorita a ter um melhor resultados entre os quatro judocas brasileiros que restam. Esta é a sua terceira participação olímpica.
MARIA SUELEN (+78kg)
Companheira inseparável da campeã olímpica Rafaela Silva na seleção (as duas, inclusive, ficaram chateadas de não dividir quarto na concentração olímpica porque os aposentos eram individuais), a paulista de 28 anos pega em sua primeira luta a coreana Kim Minjeong. As duas já se enfrentaram duas vezes, com uma vitória para cada lado. Se passar, pega nas quartas de final a temida cubana Idalys Ortiz, que é a atual campeã olímpica. A brasileira perdeu todas as onze lutas que fez contra ela. Esta fase, entretanto, não é eliminatória. Se perder, a brasileira ainda terá chance de disputar a medalha de bronze.
RAFAEL SILVA (+100kg)
Medalhista de bronze-2012, o paulista de 29 anos é um dos mais experientes da seleção brasileira. Em sua primeira luta, ele pega o modesto Ramon Pileta, de Honduras, que ganhou a vaga olímpica por critério continental, mas é apenas o 69º do ranking. Entretanto, se chegar às quartas de final, ele deve pegar o francês Teddy Riner, que é o atual campeão olímpico e já venceu o Mundial noves vezes. Baby e Riner já se enfrentaram seis vezes, sempre com vitórias do francês. A mais dolorida delas foi na final do Mundial do Rio, em 2013, quando Baby ficou com a prata. Caso perca para o francês, o brasileiro ainda tenta o bronze na repescagem.
RAFAEL BUZACARINI (100kg)
O judoca paulista de 24 anos surpreendeu ao vencer o experiente Luciano Correa, campeão mundial (Rio-2007), na corrida pela vaga olímpica na categoria. A seu favor, conta o fato de não ser tão conhecido no cenário internacional entre os atletas de ponta. Nunca venceu um torneio de dimensão mundial, mas foi medalhista de prata no Grand Prix de Almaty (Cazaquistão), onde há um das mais fortes escolas de judô no planeta, em maio passado. Sua estreia será contra o uruguaio Pablo Aprahamian. Eles nunca se enfrentaram. Se passar, deve pegar o japonês Ryunosuke Haga, atual campeão mundial.
