O Cascavel Clube Recreativo está impedido de atuar no futebol paranaense pelos próximos dois anos. Na noite desta quinta-feira (13), o time teve sua pena ampliada no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol Paranaense. Além da ampliação da suspensão, o clube também teve a multa ampliada para R$200.000,00.
O dirigente Anthony Pericles Gonçalves de Almeida, que confessou ter feito a falsificação dos 14 laudos de exame de Covid, também teve a pena e multa ampliados para R$100.000 e 720 dias de suspensão, o que impede de ter atuação em qualquer clube do país.
O Pleno do TJD também reverteu a decisão anterior que isentou outros dirigentes que estavam presentes da lista de staff do clube na partida em que a falsificação foi descoberta. Cada pessoa que estava com o nome na lista também foi apenada com multa de R$100.000 e 720 dias de suspensão.
Também foram revistas as absolvições dos jogadores Castro, Lapa e Mateus Gabriel. No primeiro julgamento, eles chegaram a prestar depoimento e foram absolvidas. No julgamento desta noite eles receberam suspensão de seis jogos.
Última Rodada
A decisão também pode afetar a disputa da última rodada do Campeonato Paranaense e as disputas por uma vaga na segunda fase e a a briga contra o rebaixamento. O Tribunal entendeu que a medida deve ser aplicada imediatamente, o que impediria o time de disputar a partida marcada para sábado, contra o Maringá.
Se aplicada pela FPF, o Maringá dependerá de outros resultados para classificar, já que depende de saldo de gols para avançar. Como jogo não acontecendo, o time maringaense deve ser declarado vencedor por WO com placar por 3 a 0.
O clube ainda pode apresentar recurso ao STJD ou solicitar uma liminar com efeito suspensivo para atuar no sábado e encerrar sua participação no futebol.
